CONHECIMENTO POPULAR SOBRE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) NAS COMUNIDADES DO ENTORNO DO REFÚGIO DA VIDA SILVESTRE DO RIO PANDEIROS, NORTE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Ethnoscientia

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ISSN: 2448-1998
Editor Chefe: Gustavo Goulart Moreira Moura
Início Publicação: 04/03/2016
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Biologia geral, Área de Estudo: Botânica, Área de Estudo: Ecologia, Área de Estudo: Recursos Pesqueiros e Engenharia da Pesca, Área de Estudo: Recursos pesqueiros e engenharia de pesca, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

CONHECIMENTO POPULAR SOBRE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) NAS COMUNIDADES DO ENTORNO DO REFÚGIO DA VIDA SILVESTRE DO RIO PANDEIROS, NORTE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Ano: 2017 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Danielle Cristina de Pádua, Marcos Magalhães de Souza, Ângela Gomes Brunismann, Evando Luiz Coelho, Epifânio Pires
Autor Correspondente: Danielle Cristina de Pádua | [email protected]

Palavras-chave: conhecimento empírico, conservação, etnoentomologia, interação, marimbondos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os insetos possuem interesse socioeconômico em diferentes sociedades humanas em função da sua contribuição na polinização, controle biológico e alimentação humana. A ordem Hymenoptera, especificamente, inclui formigas, abelhas e vespas sociais e solitárias. As vespas sociais, popularmente conhecidas por marimbondos, comumente têm suas colônias destruídas por humanos pelo temor a possíveis ataques. Apesar da sua relevância social e ecológica, há poucas informações etnoentomológicas sobre esses insetos no Brasil. No intuito de obter maiores informações acerca do conhecimento popular sobre esses insetos, realizou-se um estudo em quatro comunidades (Vila Pandeiros, Barra de Mandins, Quilombo e Angico) localizadas no entorno do Refúgio da Vida Silvestre do Rio Pandeiros, município de Januária, norte do Estado de Minas Gerais. Os dados foram obtidos no período de junho de 2014 a maio de 2015 por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com 37 mulheres e 17 homens, cujas idades variaram de 18 a 85 anos. Os resultados indicam que a população amostrada conhece várias etnoespécies de marimbondos. No entanto, os entrevistados possuem pouco ou nenhum conhecimento sobre a importância desses insetos, considerando-os irrelevantes ou um incômodo. Nota-se a urgência de ações de educação ambiental que permitam uma mudança comportamental para uma convivência mais tolerante com os marimbondos.