O presente trabalho teve como objetivo apresentar uma análise crítica acerca do instituto da Conciliação e de sua importância na busca pela pacificação e harmonia social e como mecanismo alternativo e eficaz de resolução de conflitos. A revisão bibliográfica foi realizada por meio de conceitos apresentados por doutrinadores e especialistas no âmbito do Direito Civil e da Teoria Geral do Processo, o que resultou na confecção deste artigo apresentado à Coordenação do Núcleo de Pesquisa Jurídica (NPJUR) do curso de Bacharelado em Direito da Faculdade Processus, como parte integrante dos trabalhos dos grupos de iniciação científica, realizados sob a orientação da Professora Dra. Dulce T. B. Mendes de Morais. Concluiu-se que o maior ganho a ser alcançado com a prática da conciliação será, sem dúvida, possibilitar às partes que construam a solução para os seus conflitos. Uma vez que o conciliador não atua como um juiz, impondo uma decisão, e, sim, como um facilitador da discussão, colabora para que a negociação termine em um acordo, e, ao final, as duas partes são vitoriosas. Esse fator contribui sobremaneira para o cumprimento da decisão, pois essa foi consensual, e impulsiona o alcance da pacificação e harmonia social, porquanto enaltece a autonomia dos litigantes, resolvendo o conflito de forma inteligente e satisfatória para todos os envolvidos.
: The present study aimed to provide a critical analysis about the institution of Conciliation and its importance in the search for peace and social harmony and as an alternative and effective mechanism of conflict resolution. The bibliographic review was performed through concepts presented by scholars and specialists under the Civil Law and Theory of the Procedure, which resulted in making this article presented to the Coordination of the Center for Legal Research of the Law’s degree course in the Processus Institution, as part of the work of scientific initiation’s group, conducted under the guidance of Professor Dr. Dulce T. B. Mendes de Morais. It was concluded that the greatest gain to be reached by the practice of reconciliation will, undoubtedly, enable the parties to build the solution to their conflicts. Once the mediator does not act as a judge, imposing a decision, but as a facilitator of the discussion, he contributes so the negotiation will finish with an agreement, and, at the end, the two parties are victorious. This factor contributes greatly to the decision's performance because this was consensual, what drives the reach of peace and social harmony, since it enhances the autonomy of litigants, resolving the conflict in an intelligent and satisfactory way for all involved.
