Comunidade Quilombola do Tipinga :organização, identidade e direito à terra

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ISSN: 2318-1346
Editor Chefe: César Augusto Martins de Souza
Início Publicação: 01/01/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Comunidade Quilombola do Tipinga :organização, identidade e direito à terra

Ano: 2018 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: Antonio Edson Farias, Arivaldo Silva de Araújo
Autor Correspondente: A.E. F | [email protected]

Palavras-chave: organização, identidade, direito, terra, quilombolas.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho tem como objetivo discutir a organização da comunidade quilombola do Tipitinga e o acesso à terra desse grupo a partir da fundação da Associação de Moradores. Tipitinga está localizada no Município de Santa Luzia do Pará no nordeste paraense. Foi tradicionalmente ocupada pela família Vitorino Ramos desde meados do século XIX. A luta organizada pela conquista do título único e coletivo iniciou-se no ano de 2005 através da criação da associação denominada Associação de Moradores Quilombo do Tipitinga. Foram 03 anos de persistência, enfrentando a burocracia, até que no ano de 2008 foi lhes concedido o título almejado, garantindo o direito ressalvado na Constituição Federal, oficializando o direito à terra daqueles moradores. Nesse sentido, a legislação brasileira que trata dos interesses dos quilombolas é muito lenta, de modo que retarda a legitimidade da identidade étnica e cultural dos remanescentes quilombolas, já que para ser dito como tal precisa do aval governamental.



Resumo Espanhol:

El presente trabajo tiene como objetivo discutir la organización de la comunidad quilombola del Tipitinga y el acceso a la tierra de ese grupo a partir de la fundación de la Asociación de Vecinos. Tipitinga, está ubicada en el Municipio de Santa Luzia do Pará en el nordeste paraense. Fue tradicionalmente ocupado por la familia Vitorino Ramos desde mediados del siglo XIX. La lucha organizada por la conquista del título único y colectivo se inició en el año 2005 a través de la creación de la asociación denominada Asociación de Vecinos Quilombo del Tipitinga. Fueron tres años de persistencia, enfrentándose a la burocracia, hasta que en el año 2008 se les concedió el título deseado, garantizando el derecho resaltado en la Constitución Federal, oficializando el derecho a la tierra de aquellos moradores. En ese sentido, la legislación brasileña que trata de los intereses de los quilombolas es muy lenta, de modo que retarda la legitimidad de la identidad étnica y cultural de los remanentes quilombolas, ya que para ser dicho como tal precisa del aval gubernamental.