Comparação da Qualidade de Vida das Mulheres com Incontinência Urinária Atendidas no Sistema de Saúde Público e Privado
Unopar Científica Ciências Biológicas e da Saúde
Comparação da Qualidade de Vida das Mulheres com Incontinência Urinária Atendidas no Sistema de Saúde Público e Privado
Autor Correspondente: I. Q. M. Bomfim | [email protected]
Palavras-chave: Incontinência Urinária. Saúde da Mulher. Qualidade de Vida. Questionários.
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Resumo Português:
A incontinência urinária é definida como qualquer queixa de perda involuntária de urina. É uma condição que afeta a população mundial, principalmente a feminina. Pode afetar a qualidade de vida, levando à queda na autoestima, depressão, além de implicações psicológicas, sociais, fÃsicas, econômicas e sexuais. Esta pesquisa teve como objetivo investigar a qualidade de vida da mulher com incontinência urinária na cidade de Maceió-AL, comparando as pacientes atendidas nos sistemas de saúde público e privado. Trata-se de um estudo do tipo transversal, descritivo, com amostra de 355 mulheres, com idades entre 40 a 80 anos, utilizando um formulário de coleta de dados e o King`s Health Questionnaire. A análise estatÃstica foi realizada por meio do aplicativo (SPSS®) versão 17, sendo a comparação entre as variáveis nos grupos do setor público e privado realizada através do teste qui-quadrado, adotando-se o nÃvel de significância de 5% (0,05). As pacientes com atendimento público tiveram maior escore em todos os domÃnios quando comparadas à s de convênio particular. Os domÃnios saúde geral, impacto da incontinência urinária e limitações fÃsicas foram os escores mais elevados em ambos os grupos. A menor renda, menor escolaridade e maior escore em todos os domÃnios foram encontrados nas mulheres atendidas pelo serviço público de saúde, indicando pior qualidade de vida dessas mulheres. O tipo de incontinência urinária que apresentou pior qualidade de vida foi a mista. Acredita-se que a baixa condição socioeconômica e o baixo nÃvel educacional foram fatores determinantes para as diferenças na qualidade de vida dessas mulheres, e não por serem atendidas pelo serviço público ou privado de saúde.