Cidade, cultura e acessibilidade: notas iniciais da relação entre cidades educadoras e direitos humanos

Oikos

Endereço:
Avenida Peter Henry Rolfs - Departamento de Economia Doméstica - Centro
Viçosa / MG
36570-977
Site: http://www.periodicos.ufv.br/oikos
Telefone: (31) 3612-7604
ISSN: 2236-8493
Editor Chefe: Rita de Cássia Pereira Farias
Início Publicação: 29/06/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Arquitetura e urbanismo, Área de Estudo: Demografia, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Economia, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

Cidade, cultura e acessibilidade: notas iniciais da relação entre cidades educadoras e direitos humanos

Ano: 2020 | Volume: 31 | Número: 2
Autores: Gabriela Sousa Ribeiro Karoline Alves da Silva Matheus Trindade Coelho da Silva Thaynnara de Farias Pinto
Autor Correspondente: Gabriela Sousa Ribeiro | [email protected]

Palavras-chave: Direito à cidade, Acessibilidade, Cultura, Cidades educadoras

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Ao considerar as premissas das cidades educadoras e dos direitos humanos, buscamos refletir sobre como as cidades podem ser vetores educacionais a ampla gama populacional, independente de suas características antropométricas, sensoriais, cognitivas, etárias etc. Para isso, entendemos que os preceitos do direito à cidade, da acessibilidade integral e do design universal  são fundamentais para possibilitar que cidadãos realmente incluídos na dinâmica citadina possam vivenciar sua cidade, auxiliar a construí-la e aprender e ensinar constantemente com esse processo de vivência de seu território, de sua cultura, de sua identidade. É objetivo deste artigo problematizar em que medida a acessibilidade plena às pessoas com deficiência aos espaços citadinos, principalmente aos espaços culturais, contribui para uma educação holística de ampla gama populacional possibilitada pela troca de experiências e conhecimentos entre pessoas distintas e entre ambientes diversos, reafirmando seus direitos humanos pela possibilidade de vivenciar seu direito à cidade. Para isso, foram realizadas pesquisas bibliográficas e documentais com análise crítica das mesmas. A retroalimentação entre acessibilidade, direito à cidade e cidade educadora se dá na construção diária e cotidiana de vidas dignas, de subjetividades possíveis, de diversidades respeitadas, vozes ouvidas e demandas alcançadas.



Resumo Inglês:

Considering the concept of educating cities and human rights, we seek to reflect on how cities can be intermediaries of education to a wide demographic, regardless it’s anthropometric, sensory, cognitive or age characteristics. For this, we understand that the propositions of the right to the city, integral accessibility and universal design are essential to make it possible for citizens, truly included at the city’s dynamics, to experience their city, help to build it, and constantly learn and teach with the process of experiencing their territory, culture and identity. The goal of this article is to discuss how the integral accessibility of diseable people at urban spaces, mostly at the culture related ones, contributes to a holistic education for a wide range, made possible by the exchanges of experiences and knowledge among different people and different places, reaffirming their human rights by the possibility of practicing their right to the city. With that in mind, there were made literature and documentary reviews, with critical analysis of them. The association among accessibility, right to the city and educating cities happens everyday at the construction of dignified lives, of possible subjectivities, respected diversity, voices heard and demands achieved.



Resumo Espanhol:

Al considerar las premisas de las ciudades educadoras y los derechos humanos, tratamos de reflexionar sobre como las ciudades pueden ser vectores educativos para la amplia gama de la población, sin importar sus características antropométricas, sensoriales, cognitivas, de edad, etc. Con este fin, comprendemos que los preceptos del derecho a la ciudad, accesibilidad integral y diseño universal son fundamentales para permitir a los ciudadanos realmente incluidos en la dinámica de la ciudad experimentar su ciudad,  ayudar a construirla y aprender y enseñar constantemente con este proceso de vivir su territorio, su cultura, su identidad. El objetivo de este artículo es problematizar en que medida la accesibilidad plena de las personas con discapacidad a los espacios de la ciudad, especialmente los espacios culturales, contribuye a una educación holística de una amplia gama de población que es posible gracias al intercambio de experiencias y conocimientos entre diferentes personas y entre diferentes entornos, reafirmando sus derechos humanos por la posibilidad de experimentar su derecho a la ciudad. Para esto, se realizó una investigación bibliográfica y documental con análisis crítico. La retroalimentación entre accesibilidad, derecho a la ciudad y a ciudad educadora se produce en la construcción diaria de vidas dignas, subjetividades posibles, diversidades respetadas, voces escuchadas y demandas alcanzadas.