CIBERFEMINISMO EM TEMPOS DE PANDEMIA DE COVID-19: LIVES E SEUS MULTILETRAMENTOS CRÍTICOS

Revista Binacional Brasil-Argentina

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ISSN: 2316-1205
Editor Chefe: José Rubens Mascarenhas de Almeida
Início Publicação: 30/06/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

CIBERFEMINISMO EM TEMPOS DE PANDEMIA DE COVID-19: LIVES E SEUS MULTILETRAMENTOS CRÍTICOS

Ano: 2020 | Volume: 9 | Número: 2
Autores: T.Fernandes, E.Santos, S.W.York
Autor Correspondente: T.Fernandes | [email protected]

Palavras-chave: ciberfeminismo, ao vivo, multiletramentos críticos, cibercultur

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo apresenta o fenômeno live streaming(trans)feministas no contexto da pandemia COVID-19 no Brasil, em diálogo com o referencial teórico em quatro dimensões: cibercultura na interface cidade–ciberespaço; ciberfeminismo como práticas da explosão feminista; teoria Queer/Crip; multiletramentos críticos. A metodologia foi a etnografia na cibercultura compreendida como prática descritiva densa, em que o campo fornece caminhos para uma prática implicada com os acontecimentos, na qual cartografamos e participamos de lives, durante maio e junho de 2020, descrevendo-as em diálogo com o quadro teórico. Constatamos que aslives são expressões do ciberfeminismo, ou seja, eventos e práticas (trans)feministas com o uso de tecnologias digitais em rede para o exercício do seu ativismo;extrapolam o espaço da comunicação síncrona entre pares, atingindo diferentes públicos; apresentam comunicação didática de conteúdos científicos; são efetivos artefatos culturais e potenciais artefatos curriculares; quando gravadas (assíncronas) podem ser usadas em outros ambientes on-line; se configuram como ambiências formativas e redes de aprendizagens em que multiletramentos críticos são mobilizados. Concluímos que as práticas ciberfeministas contribuem para a formação política, construção de identidades, empoderamento e fortalecimento de políticas de inclusão sócio cultural de mulheres no nosso tempo.



Resumo Inglês:

The article presents the (trans)feminist “live streaming” phenomenon in the context of the SarsCoV-2 pandemic in Brazil, in dialogue with the theoretical reference in four dimensions: cyberculture at the city-ciberspace interface; cyberfeminism as practices of the feminist explosion; Queer/Crip theory; critical multiletraments. The methodology was ethnography in cyberculture understood as a dense descriptive practice, in which the field provides paths for a practice implied with the events, in which we map and participate in lives, during May and June 2020, describing them in dialogue with the theoretical framework. We found that lives are expressions of cyberfeminism, that is, (trans)feminist events and practices with the use of networked digital technologies for the exercise of their activism; they extrapolate the space of synchronous communication between peers, reaching different audiences; they present didactic communication of scientific content; they are effective cultural artifacts and potential curriculum artifacts; when recorded (asynchronous) they can be used in other online environments; they are configured as formative environments and learning networks in which critical multilements are mobilized. We conclude that cyberfeminist practices contribute to political formation, identity building, empowerment and strengthening of policies for social and cultural inclusion of women in our time.



Resumo Espanhol:

El artículo presenta el fenómeno (trans) feminista en transmisión en vivo en el contexto de la pandemia COVID-19 en Brasil, en diálogo con el marco teórico en cuatro dimensiones: cibercultura en la interfaz ciudad-ciberespacio; el ciberfeminismo como prácticas de la explosión feminista; Teoría Queer / Crip; multiletramentos críticos. La metodología fue la etnografía en la cibercultura entendida como una práctica descriptiva densa, en la que el campo brinda caminos para una práctica implicada con los eventos, en los que mapeamos y participamos en transmisiones en vivo, durante mayo y junio de 2020, describiéndolas en diálogo con el marco teórico. Constatamos que las transmisiones en vivo son expresiones del ciberfeminismo, es decir, eventos y prácticas (trans) feministas con el uso de tecnologías de redes digitales para ejercer su activismo; extrapolan el espacio de comunicación sincrónica entre pares, llegando a diferentes públicos; presentar comunicación didáctica de contenido científico; son artefactos culturales efectivos y artefactos curriculares potenciales; cuando se registran (asincrónico), se pueden utilizar en otros ambientes on-line; se configuran como entornos formativos y redes de aprendizaje en los que se movilizan multiletramentos críticos. Concluimos que las prácticas ciberfeministas contribuyen a la formación política, construcción de identidad, empoderamiento y fortalecimiento de las políticas de inclusión sociocultural de las mujeres de nuestro tiempo.