CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DAS VARIEDADES DE UVA NIÁGARA ROSA, RUBI E ITÁLIA, COMERCIALIZADAS EM CONSELHEIRO LAFAIETE – MG

REVISTA ACADÊMICA MULTIDISCIPLINAR

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ISSN: 2317-0379
Editor Chefe: Marlon de Souza Silva
Início Publicação: 01/06/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DAS VARIEDADES DE UVA NIÁGARA ROSA, RUBI E ITÁLIA, COMERCIALIZADAS EM CONSELHEIRO LAFAIETE – MG

Ano: 2019 | Volume: 7 | Número: 2
Autores: E. C. Oliveira, A. P. S. Ferreira
Autor Correspondente: E. C. Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: uva, vitis vinifera L, vitis labrusca

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Devido ao seu valor nutritivo, a uva é uma das frutas mais apreciadas no Brasil, sendo seu consumo tanto in natura ou na forma de produtos, como o vinho. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar através de análises físico-químicas uvas comercializadas em Conselheiro Lafaiete - MG, sendo as variedades Niágara Rosada, Rubi e Itália e, a produção caseira de vinho de mesa a partir das bagas de uva ‘Niágara Rosada’. Foram determinados no mosto das uvas, o teor de sólidos solúveis (°Brix), acidez total titulável (g de ácido tartárico 100 mL-1), pH, relação sólidos solúveis totais e acidez total titulável, podridão, largura (mm), comprimento (mm), massa fresca (g) e teor de massa seca (%). Para o processo de fabricação do vinho seguiu-se operações simples, utilizando-se um quilo de uva ‘Niágara Rosada’. A partir do processo fermentativo terminado, realizou-se a filtragem para a retirada da levedura e realizou-se as análises de acidez total titulável, sólidos solúveis, pH e turbidez. Constatou-se que as uvas apresentaram diferenças nos valores das análises realizadas como era o esperado, porém apresentaram teor de sólidos solúveis abaixo do recomendado pela legislação brasileira. Já o vinho apresentou características físico-químicas indesejáveis devido a interferência microbiana, sendo necessárias melhorias para atender os parâmetros exigidos pela legislação brasileira para o consumo. A variedade Niágara Rosada apresentou melhor resultado na relação SS/ATT, mostrando-se melhor para ser consumida como suco in natura quando comparado com as demais ‘Rubi’ e ‘Itália’. O vinho produzido a partir da variedade Niágara Rosada apresentou valores não satisfatórios para consumido, sendo necessárias melhorias na forma de preparação do vinho.



Resumo Espanhol:

Debido a su valor nutricional, la uva es una de las frutas más apreciadas en Brasil, ya que se consume in natura o en forma de productos, como el vino. El objetivo del presente trabajo se fue caracterizar mediante análisis fisico-quimicos las uvas comercializadas en Conselheiro Lafaiete - MG, que de las variedades Niágara Rosada, Rubi e Italia, y la producción casera de vino de mesa a partir de bayas de uva Niágara Rosada. El contenido de sólidos solubles (°Brix), la acidez titulable total (g de ácido tartárico 100 mL-1), el pH, la relación de sólidos solubles totales y la acidez titulable total, el rendimiento, el ancho (mm), la longitud se determinaron en el mosto de uva. (mm), masa fresca (g) y contenido de materia seca (%). Para el proceso de elaboración del vino, se siguieron operaciones simples, utilizando un kilo de uva 'Niagara Rosada'. Desde el proceso de fermentación terminado, se realizó la filtración para eliminar la levadura y se realizaron los análisis de acidez titulable total, sólidos solubles, pH y turbidez. Las uvas mostraron diferencias en los valores de los análisis realizados como se esperaba, pero presentaron un contenido de sólidos solubles por debajo de lo recomendado por la legislación brasileña. El vino ya presentaba características fisicoquímicas indeseables debido a la interferencia microbiana, siendo mejoras necesarias para cumplir con los parámetros requeridos por la legislación brasileña para el consumo. La variedad Niagara Rosada presentó mejores resultados en la relación SS/ATT, siendo mejor consumirse como jugo fresco en comparación con el otro "Rubi" e "Italia". El vino producido a partir de la variedad Niagara Rosada presentó valores insatisfactorios para ser consumidos, siendo necesarias mejoras en la preparación del vino.