Traça-se um panorama do debate feudalismo-capitalismo no Brasil, para em seguida, pontuar as teses advindas da influência “caiopradiana†e questionar a viabilidade teórica de se pensar um Brasil colônia capitalista. Dentre outras possibilidades de leitura, destacam-se duas: a tese do pré-capitalismo, segundo a interpretação de Sedi Hirano, e uma tentativa de atualização da tese do feudalismo para explicar o perÃodo colonial do historiador Marcos Del Roio. Finalmente, outro consenso é questionado: o PCB e os seus equÃvocos teóricos explicam o fracasso da militância comunista no meio rural, pelo menos até 1964? Diante da totalidade desse quadro de interpretações possÃveis, recupera-se, não apenas o debate feudalismo-capitalismo, como também a complexidade e a tão falada especificidade da formação social brasileira.