Batismo de fogo: imprensa e monumentalização da narrativa sobre o ataque de Lampião a Mossoró (1927- 1931)

Ponta de Lança

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Telefone: (79) 8826-1803
ISSN: 1982-193X
Editor Chefe: Antônio Fernando de Araújo Sá
Início Publicação: 30/09/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Batismo de fogo: imprensa e monumentalização da narrativa sobre o ataque de Lampião a Mossoró (1927- 1931)

Ano: 2018 | Volume: 12 | Número: 22
Autores: Marcílio Lima Falcão
Autor Correspondente: Marcílio Lima Falcão | [email protected]

Palavras-chave: Imprensa. Cangaço. Monumentalização. Mossoró

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Em treze de junho de 1927, por volta das 17 horas, um grupo de cangaceiros, liderados por Lampião atacou a cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Mapeados desde sua entrada no território potiguar, a trajetória dos cangaceiros foi narrada pela imprensa, especialmente o jornal O Mossoroense, como uma batalha entre a civilização e a barbárie. No jornal, a veiculação de telegramas, cartas e bilhetes evidenciou o horizonte de expectativa diante do famoso bandido, bem como apresentou, detalhadamente, seus crimes e estratégias de conquista. Tomando como referência documental a produção e circulação de saberes sobre os cangaceiros em O Mossoroense, o presente artigo tem como cerne refletir sobre o papel da imprensa na monumentalização do ataque e defesa a Lampião na cidade de Mossoró.