Este artigo busca esclarecer aspectos relevantes da administração pública, com o objetivo de examinar as estruturas normativas e institucionais que sustentam a atuação dos diferentes agentes envolvidos nas contratações públicas, focando especialmente na nova Lei de Licitações e Contratos. Parte-se do pressuposto de que tanto os atores governamentais quanto os não governamentais desempenham funções essenciais para assegurar a moralidade, legalidade e eficiência administrativa, sobretudo no enfrentamento da improbidade administrativa. A metodologia utilizada fundamenta-se na revisão da literatura, analisando a doutrina jurídica contemporânea, dispositivos da Constituição Federal de 1988, jurisprudência dos tribunais superiores e documentos normativos, incluindo a Lei nº 14.133/2021 e a Lei de Improbidade Administrativa, balizada na Lei nº 8.429/1992 com as modificações da Lei n.º 14.230/2021. O estudo conclui que uma atuação colaborativa, transparente e tecnicamente fundamentada entre os diversos atores envolvidos nas licitações é essencial para a criação de uma Administração Pública moderna, íntegra e alinhada com os princípios constitucionais.