A Base Nacional Comum Curricular dialoga (ou não) com o princípio da gestão democrática do ensino?

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ISSN: 2318-1982
Editor Chefe: José Licínio Backes
Início Publicação: 12/06/1994
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

A Base Nacional Comum Curricular dialoga (ou não) com o princípio da gestão democrática do ensino?

Ano: 2022 | Volume: 27 | Número: 59
Autores: Rita Schane, Sandra Regina Bernardes de Oliveira Rosa, Sirley Terezinha Filipak
Autor Correspondente: Rita Schane | [email protected]

Palavras-chave: BNCC; gestão democrática; participação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo pretende fazer uma reflexão sobre como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) dialoga (ou não) com o princípio da gestão democrática do ensino, partindo da análise das categorias de participação e autonomia. Com a homologação de tal política, constata-se a necessidade de uma proposta de ação que supere as dificuldades encontradas na implementação de um ensino, de fato, democrático, e, por isso, a escola deve ser (re)pensada a partir da recuperação das formas de participação, sejam elas ativas ou passivas, das classes subalternas nas políticas dominantes. Nesse contexto, a leitura e a análise de documentos que envolvem a elaboração, a discussão, a aprovação e idealização concreta, ou seja, os textos referentes à Base Nacional Comum Curricular, tal como a consolidação da gestão democrática a partir da Constituição Brasileira de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, fazem-se necessárias com vistas à presença, ou não, dos princípios legítimos e efetivos da gestão democrática da educação, já consagrada formalmente em nosso país, ainda que, infelizmente, não incorporada à prática social e educacional.



Resumo Inglês:

This article intends to reflect on how the Brazilian National Common Core Curriculum (Base Nacional Comum Curricular, or BNCC, in Portuguese) dialogues (or not) with the principle of education democratic management, based on the analysis of the participation and autonomy categories. With the approval of such policy, there is a need for a proposal of action to overcome the difficulties found in the implementation of truly democratic education and, for this reason, the school must be (re)thought from the recovery of the subordinate classes participation forms in the dominant policies whether they are active or passive. In this context, the documents about the Brazilian National Common Core Curriculum concerning the elaboration, discussion, approval, and the concrete idealization as well as the democratic management consolidation since the 1988 Brazilian Constitution and the must be read and analyzed considering the legitimate and effective principles of the education democratic management which has already been consecrated formally in our country, although, unfortunately, it hasn’t been incorporated to the social and educational practice.



Resumo Espanhol:

Este artículo pretende reflexionar sobre cómo la Base Curricular Nacional Común (BNCC) dialoga (o no) con el principio de la gestión democrática de la enseñanza, partiendo del análisis de las categorías de participación y autonomía. Con la homologación de tal política, resulta la necesidad de una propuesta de acción que supere las dificultades encontradas en la implementación de una enseñanza democrática de hecho, y, por lo tanto, la escuela debe ser (re) pensada a partir de la recuperación de las formas de participación, ya sean activas o pasivas, de las clases subalternas en las políticas dominantes. En este contexto, la lectura y el análisis de los documentos que involucran la elaboración, la discusión, la aprobación y la idealización concreta, es decir, los textos referentes a la Base Curricular Nacional Común, bien como la consolidación de la gestión democrática desde la Constitución Brasileña del 1988 y de la Ley de Directrices y Bases de la Educación Nacional, se hacen necesarias con vistas a la presencia, o no, de los principios legítimos y efectivos de la gestión democrática de la educación, ya formalmente establecida en nuestro país, aunque, lamentablemente, no incorporada a la práctica social y educativa.