Bachelard, o espaço poético e a isomorfia imagética

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ISSN: 1809-2667
Editor Chefe: Inez Barcellos de Andrade
Início Publicação: 01/10/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Multidisciplinar

Bachelard, o espaço poético e a isomorfia imagética

Ano: 2012 | Volume: 14 | Número: Especial
Autores: Maria Lucia Guimarães de Faria
Autor Correspondente: Maria Lucia Guimarães de Faria | [email protected]

Palavras-chave: Isomorfia, Imagem, Ritmanálise, Casa, Habitar, Ambivalência

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho expõe o princípio da isomorfia das imagens idealizado por Gaston Bachelard e o propõe como autêntico fundamento da vertente literária de sua obra. A isomorfia não apenas sustenta a reflexão do filósofo acerca do desempenho onírico dos quatro elementos cósmicos como também alimenta a hermenêutica fenomenológica que propicia as duas poéticas por ele escritas. A constituição de um espaço poético é penhor do firme agenciamento das imagens. Como modo de operacionalização deste princípio, apresentamos um estudo detalhado de A poética do espaço, demonstrando a forte coerência interna do livro, urdida e assegurada pela isomorfia imagética. Finalizamos o estudo com algumas considerações sobre um curto e magistral poema de Rilke.



Resumo Inglês:

The following essay discloses Gaston Bachelard’s principle of imagetic isomorphism and proposes it as the very foundation of the literary versant of his work. Not only does isomorphism ground his the philosopher’s reflection on the oneiric performance of the four cosmic elements, but it also sustains the phenomenological hermeneutics that launches the two poetics written by him. The constitution of a poetic space is a pledge of the tight weaving of its images. To show the literary effectiveness of this principle we present a detailed study of The Poetics of Space, unveiling the strong inner coherence of the book, which is plotted and held thanks to the imagetic isomorphism. We close our study with some comments on a short and remarkable poem by Rilke.