AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA ARGILA BRANCA NO CLAREAMENTO DAS EFÉLIDES

Revista de Iniciação Científica da Universidade Vale do Rio Verde

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ISSN: 2238-5266
Editor Chefe: Sérgio Ricardo Magalhães
Início Publicação: 31/10/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA ARGILA BRANCA NO CLAREAMENTO DAS EFÉLIDES

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Laissa Helena Vieira GONÇALVES, Adriana Vigato ARAÚJO
Autor Correspondente: Laissa Helena Vieira GONÇALVES | [email protected]

Palavras-chave: Efélides, Hipercromias, Argila Branca

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A procura por tratamentos estéticos com menor sensibilização cutânea para o clareamento das
hipercromias denominadas efélides é crescente. Enquanto discromias do sistema pigmentar,
as efélides são máculas desencadeadas por um aumento da função melanótica, tendo como
principal fator predisponente a hereditariedade. Os principais indivíduos acometidos são
fototipos I e II pois possuem pele clara e sensível à luz solar. A exposição solar estimula a
intensificação destas hipercromias, tornando-as mais aparentes e gerando desconforto
estético. A argila branca designada Caulim é proveniente da desintegração do granito nos
solos e é constituída por silicato de alumínio. Sua formulação como máscara facial de fácil
acesso no mercado de cosméticos é conhecida por suas propriedades cicatrizante, que já foi
bastante empregada medicinalmente, absorvente de oleosidade, conferindo à pele um aspecto
mais saudável e rejuvenescedor; e clareadora, sendo uma opção divergente ao uso de
recursos clareadores ou despigmentantes, como os peelings químicos, que são formas de
tratamento bastante invasivas. O presente estudo objetiva amenizar as efélides à partir do
clareamento com a máscara de argila branca facial cosmética, verificando suas propriedades
clareadoras. Estão sendo realizadas sessões semanais com uma paciente, 20 anos, fototipo
cutâneo II, pele oleosa e sensível, portadora de efélides em regiões frontal, nasal, zigomática e
mentoniana. Os procedimentos iniciais baseiam-se sempre na respectiva ordem de
higienização com leite de limpeza, esfoliação removendo-se os corneócitos, e tonificação
equilibrando o ph cutâneo. Os movimentos empregados nestes procedimentos são sempre de
ascensão devido à gravidade. Na sequência é aplicada, com pincel, uma camada de argila
branca preparada na forma pastosa sobre a face, evitando lábios e pálpebras e deixando agir
por vinte minutos. Para sua retirada, usa-se de uma esponja embebida em água filtrada. O
procedimento é finalizado com uma camada de fator de proteção solar 30, que é imprescindível
para assegurar um tratamento eficaz e a fotoproteção cutânea. Espera-se que, ao final das
sessões, a argila branca apresente efeito notório em relação ao clareamento das efélides, pois
suas propriedades purificantes, adstringentes e remineralizantes contribuem para a
desintoxicação e regeneração celular facial, uma vez que promoverá uma melhora da
circulação e conseqüente nutrição local.