AVALIAÇÃO DE BEBIDAS ENERGÉTICAS CAFEINADAS E AVALIAÇÃO CRÍTICA TÓXICO-FARMACOLÓGICA DO USO CONCOMITANTE COM ÁLCOOL

Revista de Iniciação Científica da Universidade Vale do Rio Verde

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ISSN: 2238-5266
Editor Chefe: Sérgio Ricardo Magalhães
Início Publicação: 31/10/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

AVALIAÇÃO DE BEBIDAS ENERGÉTICAS CAFEINADAS E AVALIAÇÃO CRÍTICA TÓXICO-FARMACOLÓGICA DO USO CONCOMITANTE COM ÁLCOOL

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Isabela Cristina Silva MORAES, Ana Paula de Oliveira MACIEL, Elba Pereira de GOIS
Autor Correspondente: Isabela Cristina Silva MORAES | [email protected]

Palavras-chave: Cafeína, energéticos, álcool

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A cafeína é um importante composto químico estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC),
pertencente à família dos alcalóides, cuja fórmula molecular é C
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que pode ser extraída
de diversas fontes naturais e que fazem parte do nosso cotidiano. Existem várias Bebidas
Energéticas que são conhecidas por “Refrigerantes de adultos”, muito comumente
comercializado e consumido em nosso país, estes, possuem em sua composição várias
substâncias estimulantes que deixam o nosso organismo em estado de alerta e provocam uma
sensação de conforto e prazer. A grande preocupação de hoje é com relação ao uso dessas
bebidas por jovens que, principalmente as associam com o álcool. Esta associação pode
causar danos à saúde do próprio usuário como interferir no comportamento do mesmo, de tal
maneira que este fique sem noção do seu estado podendo vir a causar um acidente. O trabalho
tem por objetivo, identificar e quantificar a cafeína nessas bebidas e avaliar o risco/benefício
desse consumo. Para isso, foram analisadas quatro bebidas diferentes, duas marcas de
bebidas energéticas a base da cafeína e taurina e duas marcas de bebidas a base de cola e
um processo de extração bem simples. Primeiro preparou-se as amostras em frascos de vidro
com tampa. Adicionou-se ali clorofórmio e hidróxido de sódio, respectivamente, para extrair a
cafeína das bebidas e precipitar os taninos. Logo após essa preparação agitou-se a solução
lentamente e em seguida filtrou-se usando o funil de büchner. Colocou-se o líquido no funil de
separação e recolheu a parte contendo clorofórmio, este por sua vez, foi para a capela para
deixar o solvente evaporar. Assim, obtivemos um pó contaminado que precisou de purificação.
Para a purificação desse pó utilizou-se uma mistura de éter etílico e hexano para lavar o pó
resultante. Logo após descartou-se o líquido adicionou-se clorofórmio que em seguida foi
colocado em banho Maria para que evaporasse. Em seguida dissolveu-se novamente o sólido
em 2-propanol seguida por uma nova adição de clorofórmio. O sólido obtido nesta etapa foi
pesado e consiste na quantidade de cafeína na bebida, proporcional ao volume de amostra
pipetada. Com base nessas informações e segundo FERREIRA, Sionaldo et al. especula-se
que algumas substâncias presentes na composição das bebidas energéticas interfiram no
metabolismo e/ou nas ações farmacológicas do álcool.