AVALIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO VERBAL EQUIPE-PACIENTE COMATOSO NO CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA (CTI)

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ISSN: 1982-2278
Editor Chefe: Vera Mariza Chaud de Paula
Início Publicação: 31/03/2003
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

AVALIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO VERBAL EQUIPE-PACIENTE COMATOSO NO CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA (CTI)

Ano: 2014 | Volume: 11 | Número: 2
Autores: Lucas Caetano Dias Lourenço; Raquel Rodrigues Faria; Flávia Ribeiro Martins Macedo; Luciana Hoffert Castro Cruz; Linara Mirelle Domingos; Marcelo Neves de Sousa; Talita Marques Rodrigues; Gema; Evelise Aline Soares; Rubens Reimão
Autor Correspondente: Lucas Caetano Dias Lourenço | [email protected]

Palavras-chave: Humanização. Coma. CTI, Comunicação. - Humanization. Coma. ICU. Communication.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: O coma é um estado clínico de inconsciência no qual o paciente não está ciente de si
mesmo ou do ambiente por períodos prolongados. Mesmo nesta condição é fundamental que a equipe comunique aos pacientes os procedimentos médicos a serem realizados. Objetivo: Verificar se os profissionais da área de saúde atuantes em um hospital universitário sul mineiro comunicavam verbalmente aos pacientes comatosos os procedimentos realizados. Material e Métodos: O estudo foi conduzido em um hospital universitário sul mineiro, fundamentado em uma análise da comunicação verbal durante assistência a pacientes comatosos por diversos profissionais da área de saúde, seguindo o protocolo de CARDIM et al. (2004). Resultados: Verificou-se que 20,4% dos procedimentos foram comunicados aos pacientes comatosos e 79,60% foram executados sem comunicação. Conclusão: A equipe médica e os demais profissionais não estão utilizando comunicação verbal para informar ou explicar os procedimentos a serem realizados no paciente em coma, tornando-se fundamental a humanização da
assistência.



Resumo Inglês:

Introduction: Coma is a clinical status of unconsciousness in which the patient is not self-awared or
cannot react to his or her environment for a long time. Even in this condition, it is highly essentialthat medical procedures that are about to be performed have to be communicated orally to comatose patients by the care team. bjective: The aim of this study was to check if the care team at the ICU of a hospital located at the south region of the state of Minas Gerais was actually communicating orally to comatose patients the medical procedures performed on them. Materials and Methods: The essay conducted at the ICU of the analysed the oral communication of the care-team during assistance to comatose patients and it was based in CARDIM et al.’s protocole (2004). Results: It was demonstrated that 20,4% medical procedures were actually communicated to comatose patients but 79,60 of
them were performed without previous oral communication. Conclusion: Our data made possible to conclude that the care team is not actually making use of the oral communication to inform or explain the procedures to be performed to comatose patients. We regard the humanization of the assistance to be essential.