Autoeficácia dos formandos de bacharelado de educação física em relação ao exercício profissional

Caderno de Educação Física e Esporte

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ISSN: 2318-5104
Editor Chefe: Gustavo André Borge
Início Publicação: 01/01/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Fisioterapia e terapia ocupacional, Área de Estudo: Nutrição, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

Autoeficácia dos formandos de bacharelado de educação física em relação ao exercício profissional

Ano: 2019 | Volume: 17 | Número: 1
Autores: A. L. B. Anversa, T. F. Mesquita
Autor Correspondente: A. L. B. Anversa | [email protected]

Palavras-chave: self-efficacy, initial formation, physical education

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Analisar as crenças de autoeficácia dos formandos de Educação Física Bacharelado em relação ao exercício profissional. Métodos: Adotou-se a metodologia quantitativa do tipo descritiva e inferencial. Participaram da amostra 44 acadêmicos de Educação Física Bacharelado regulamente matriculados no último ano do curso de uma instituição de ensino superior privada de Maringá (PR). Para coleta de dados foi utilizado a Escala de Autoeficácia na Formação Superior e um questionário sociodemográfico. Para verificar o nível de associação entre autoeficácia geral e variável sociodemográfica utilizou-se o teste de qui-quadrado, sendo que, para os demais dados foi utilizado a estatística descritiva. Foi adotado o nível de significância de p≤0,05. Resultados: A maioria dos acadêmicos é do sexo masculino (52,3%), do período matutino (59,1%) e estão engajados no estágio remunerado (77,3%) em um período específico do dia (43,2%). Quanto a complementação da formação em ações de pesquisa e extensão nota-se pouca participação dos acadêmicos, apenas 34,1% apontam ter participado de projeto de extensão e 47,7% relatam buscar cursos de atualização frequentemente ou sempre. Sobre os níveis de autoeficácia, nota-se que o maior índice está na regulação de formação profissional (md= 8,43) e o menor índice (md= 7,21) nas ações proativas, demonstrando que os acadêmicos do último ano apresentam dificuldade em aproveitar ou promover oportunidades de formação. Por fim, ao analisar o nível de associação entre a autoeficácia geral dos acadêmicos e as variáveis sócio demográficas investigadas, foi encontrada diferença significativa apenas em relação ao sexo (p≤ 0,05), demonstrando que as mulheres têm maior autoeficácia que os homens. Conclusão: Os acadêmicos apresentaram bons índices de autoeficácia, no entanto carecem de ações que fortaleçam posturas proativas frente às demandas da formação e profissão.



Resumo Inglês:

Objective: To analyze the beliefs of self-efficacy in initial training and the expectations of graduates of Physical Education Bachelor in relation to the professional exercise. Methods: The quantitative methodology of the descriptive and inferential type was adopted. The sample was composed of 44 undergraduate students enrolled in the Bachelor of Physical Education course enrolled in the last year of a private higher education institution in Maringá (PR). Data were collected using the Selfefficacy Scale in Higher Education and a sociodemographic questionnaire. To verify the level of association between general self-efficacy and socio-demographic variables, the chi-square test was used, and descriptive statistics were used for the other data. The level of significance of p≤0.05 was adopted. Results: The majority of the students are males (52.3%), of the morning (59.1%) and are engaged in paid work (77.3%) in a specific period of the day (43.2% %). When completing training in research and extension actions, there is little academic participation in these actions, with only 34.1% reporting having participated in an extension project, and only 47.7% reported seeking refresher courses frequently or ever. Regarding the levels of self-efficacy, it is observed that the highest index is in the regulation of professional training (md=8.43) and the lowest index (md=7.21) in proactive actions, showing that last year’s academics have difficulty take advantage of or promote training opportunities. Finally, when analyzing the level of association between the general self-efficacy of the students and the socio-demographic variable, a significant difference was found only in the comparison by sex (p≤0.05), demonstrating that women are more selfefficacious than men. Conclusion:  In general, the students presented good self-efficacy indexes, however, they lack actions that strengthen proactive positions in relation to the demands of the training and profession.