Atratividade financeira do arrendamento versus compra de terras para produção agrícola no Sul do Paraná
Quaestum
Atratividade financeira do arrendamento versus compra de terras para produção agrícola no Sul do Paraná
Autor Correspondente: F. C. Dalchiavon | [email protected]
Palavras-chave: aquisição de terras, arrendamento agrícola, indicadores financeiros, milho, soja
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
O arrendamento de terras para a produção agrícola é uma opção para evitar altos investimentos com a sua aquisição. Objetivou-se comparar a viabilidade econômica de compra e arrendamento de áreas agrícolas em São Mateus do Sul – PR, em 2017, utilizando a rentabilidade da soja e do milho, em um sistema de rotação de culturas na proporção de 80/20%, respectivamente. Os custos de produção foram determinados pelo Custo Operacional Efetivo, Custo Operacional Total e Custo Total para cada cultura, assim como foram determinadas a Receita Total, Margem Bruta, Margem Líquida e Resultado Total. Para a viabilidade de compra e arrendamento de terras foram avaliados o investimento inicial, retornos anuais, Valor Presente, Valor Presente Líquido, Taxa Interna de Retorno e Payback. Os preços das terras praticados são de R$ 27.700,00 o hectare e de 16 sacas de soja de 60 kg por ha ano-1 de arrendamento, valor definido pelo preço de mercado da oleaginosa. O milho não é atrativo, considerando os indicadores de Margem Líquida e Resultado Total, no entanto, o sistema soja/milho é rentável na proporção de 80/20%, respectivamente. O grande obstáculo é a escassez de terras disponíveis à agricultura, de forma que o arrendamento é mais rentável nesse período de desvalorização das “commodities” e de terras com preços inflacionados, proporcionando menor dispêndio inicial de capital. Assim, o arrendamento de terras é atrativo no curto prazo, enquanto a compra não é atrativa, tão pouco a longo prazo para a produção de soja e milho.