AROMAS DO VALE: DESAFIOS PARA RENTABILIDADE ECONÔMICA EM PEQUENAS ÁREAS

Intellectus Revista Acadêmica Digital

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ISSN: 16798902
Editor Chefe: Prof.ª Dr.ª Ana Maria Girotti Sperandio
Início Publicação: 20/10/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

AROMAS DO VALE: DESAFIOS PARA RENTABILIDADE ECONÔMICA EM PEQUENAS ÁREAS

Ano: 2019 | Volume: Especial | Número: Não se aplica
Autores: SILVA, Sandra Maria Pereira da RACHID, Amira ARCOCHA, Alice ABEL, Sandra BLANCO, Maria Cláudia Garcia MARQUES, Márcia Ortiz Mayo
Autor Correspondente: SILVA, Sandra Maria Pereira da | [email protected]

Palavras-chave: Aromas do Vale; custo de produção; óleos essenciais.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Centro de Recursos Genéticos Vegetais do Instituto Agronômico de Campinas/SAA Aromas do Vale iniciou-se em 2010, com pequeno grupo de agricultores orgânicos através de cultivos de plantas aromáticas em pequenas áreas (500 a 700m2 ) para extração artesanal de óleos essenciais, sem interferir nas principais atividades agrícolas de hortifruticultura. Apoiaram: Prefeitura, Casa da Agricultura, Polo Vale do Paraíba, IAC-Laboratório de Fitoquímica e DEXTRU-CATI. O objetivo é apresentar seu histórico, planilhas de custos de produção dos cultivos, destilação e lucratividade das espécies Capim cidreira (Cymbopogon citratus) e Alecrim (Rosmarinus oficcinalis). Etapas com produtores entre 2010 e 2016: marcação áreas dos plantios; coleta de solo; cálculo de mudas e custos de implantação; plantio adubação verde; implantação cultivos; tratos culturais; escalonamento podas para destilação em equipamento D20; envase e comercialização. Pode-se considerar o estudo de caso do produtor que produziu em 700m2 , 4,3 litros de OE (2665 ml/alecrim e 1640,9 ml/cidreira), trabalhando apenas 5 cortes num período de 6 anos. Observou-se que venda dos óleos cobriu custos de produção, entretanto gerando baixa lucratividade. Para aumentar produtividade e lucratividade, necessita-se: trabalhar manejo de 2 a 3 cortes/ano; adquirir equipamento maior, diminuindo custos de destilação; diversificação com novas espécies melhorando aproveitamento da propriedade (bordas do pomar, hortas, curvas de nível); criar calendário de produção (cortes escalonados), extração óleos essenciais e produção de hidrolatos. Pontos positivos, além do aspecto econômico, seu cunho sócio-ambiental e cultural por trabalhar em pequena escala e agricultura orgânica; aceite imediato pelos consumidores devido a qualidade; comercialização conjunta garantindo mercado local e regional dessa cadeia produtiva no Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira; apoio das Instituições públicas com assistência técnica, análises cromatográficas, espaço para comercialização, divulgação em eventos técnico-científicos, cumprindo o papel institucional de extensão e pesquisa. Atualmente, o Aromas do Vale está sendo redesenhado para novo formato de gestão participativa, buscando soluções para gargalos e desafios encontrados ao longo da sua trajetória.