Aparência, essência e exploração nas seções I e II do livro III de O Capital

Kairós

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ISSN: 2357-9420/1807-5096
Editor Chefe: Dr. Renato Moreira de Abrantes
Início Publicação: 20/01/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Aparência, essência e exploração nas seções I e II do livro III de O Capital

Ano: 2021 | Volume: 17 | Número: 1
Autores: Eduardo Ferreira Chagas, Mailson Bruno de Queiroz Carneiro Gonçalves
Autor Correspondente: E.F.Chagas; M.B.Q.C.Gonçalves | [email protected]

Palavras-chave: Aparência, essência, exploração.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Trata-se aqui de demonstrar a associação entre aparência, essência e exploração que subjaz a superfície da economia capitalista. O processo de acumulação infinita, como se manifesta na esfera da concorrência, corresponde a uma mistificação de si mesmo, uma vez que o preço de custo, isto é, a soma necessária à aquisição dos elementos produtivos, é capaz de gerar valor. A existência do trabalho excedente é absolutamente camuflada pela metamorfose da mercadoria, supostamente arraigado na íntima relação entre liberdade e igualdade. A ilusão apresenta uma finalidade particular ao negar o trabalho assalariado como fundamento de um sistema marcado pela espoliação, de modo que a disputa entre capitais singularespelo controle do mercado mundial representa o desenvolvimento das contradições que transformam riqueza e miséria numa totalidade indivisível.



Resumo Inglês:

The aim here is to demonstrate the association between appearance, essence and exploitation that underlies the surface of the capitalist economy. The process of infinite accumulation, as manifested in the sphere of competition, corresponds to a mystification of itself, since the cost price, that is, the sum necessary for the acquisition of the productive elements, is capable of generating value. The existence of surplus labor is absolutely camouflaged by the metamorphosis of the commodity, supposedly rootedin the intimate relationship between freedom and equality. The illusion has a particular purpose in denying wage labor as the foundation of a system marked by plunder, so that the dispute between singular capitals for control of the world market represents the development of the contradictions that transform wealth and misery into an indivisible totality.