Análise de Eventos Extremos na Região Amazônica

Revista Brasileira de Geografia Física

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Início Publicação: 30/04/2008
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Análise de Eventos Extremos na Região Amazônica

Ano: 2013 | Volume: 6 | Número: 5
Autores: T. S. dos Santos, A. C. dos S. Gomes, M. D. L. Coutinho, A. R. Silva, A. A. de Castro
Autor Correspondente: T. S. dos Santos | [email protected]

Palavras-chave: SPI, Amazônia, Seca, Chuva.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A frequência de eventos severos e extremos de seca e chuva na Amazônia foi analisada utilizando o Índice de Precipitação Normalizada (SPI) nas escalas de 6 (sazonal estação seca/chuvosa) e 12 meses (interanual). A frequência de eventos secos e chuvosos é importante para a climatologia da região, que é considerada um regulador climático global. Para isso foram selecionadas as séries climatológicas, de 1925 a 2000, de seis localidades da região Amazônica: Belém, Cuiabá, Iauretê, Manaus, Porto Velho, Taguatinga. Os SPIs, 6 e 12, que quantificam excesso ou déficit de chuva, nestas duas escalas de tempo, foram calculados a partir dos ajustes de distribuição gama, pelo método da máxima verossimilhança às médias móveis de 6 e 12 meses das precipitações mensais. Esses foram computados a partir da normalização das probabilidades gama, pelos seus respectivos desvios padrões. As séries temporais dos SPIs 6 e 12, mostram longos períodos de oscilação entre eventos secos e chuvosos. A frequência decenal de ambos SPIs indica variações entre as décadas mais chuvosas e secas nos municípios estudados. As décadas mais chuvosas e secas são periódicas para as duas escalas de tempo analisadas em todas as estações, exceto Iauretê.