ANÁLISE DA DESESTABILIZAÇÃO DE EMULSÕES ÓLEO-EM-ÁGUA POR MÉTODO SIMPLIFICADO DE IMAGEM DE VÍDEO

Intellectus Revista Acadêmica Digital

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ISSN: 16798902
Editor Chefe: Prof.ª Dr.ª Ana Maria Girotti Sperandio
Início Publicação: 20/10/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

ANÁLISE DA DESESTABILIZAÇÃO DE EMULSÕES ÓLEO-EM-ÁGUA POR MÉTODO SIMPLIFICADO DE IMAGEM DE VÍDEO

Ano: 2018 | Volume: 49 | Número: 1
Autores: SÉ, Rogério Augusto Gasparetto PAES, Marcelo
Autor Correspondente: SÉ, Rogério Augusto Gasparetto | [email protected]

Palavras-chave: Emulsão, Desestabilidade, Imagem em vídeo, Sal

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O estudo de emulsões é importante para o desenvolvimento de diversos produtos e processos industriais nas indústrias químicas e alimentícias. Porém, uma dificuldade é compreender o processo de instabilidade e o período que ela ocorre. A desestabilização de emulsão e suspensão é associada com dois fenômenos principais: separação gravitacional (flotação ou sedimentação) e variação do tamanho da partícula (coalescência, envelhecimento de Oswald, inversão de fase, floculação). Todos esses fenômenos podem conduzir a alterações significativas no produto final e é muito importante poder detectá-las, e na medida do possível controlá-las, em um estágio adiantado. O objetivo deste trabalho foi apresentar um instrumento de imagem de vídeo para o monitoramento rápido e não intrusivo na desestabilização de sistemas dispersos de emulsões óleo em água, sendo relevante o fato de que o equipamento utilizado no experimento é simples e composto de poucos itens de fácil obtenção e manuseio. O dispositivo de imagem está acoplado com um software de análise de imagem que é capaz de monitorar a cinética de flotação ou sedimentação das emulsões, por meio dos correspondentes perfis de intensidade de níveis verticais de cores nas diferentes fases. Foi utilizada uma emulsão de octano/água, com presença de surfactante Triton X-100 em proporções de 2 e 4 vezes a concentração micelar crítica (CMC). Além disso, os experimentos foram refeitos com as mesmas emulsões, mas adicionando 5% de NaCl. A adição de um sal, neste caso cloreto de sódio, é particularmente útil para encontrar diferenciações na velocidade de envelhecimento do processo.