Amaciantes Cárneos: tipos e aplicação em carne bovina

DESAFIOS: Revista Interdisciplinar da Universidade Federal do Tocantins

Endereço:
Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) - 109 Norte, Av. NS-15, ALCNO 14, S/N Reitoria, Sala 207
Palmas / TO
77001-090
Site: http://revista.uft.edu.br/index.php/desafios/index
Telefone: (63)32328122
ISSN: 2359-3652
Editor Chefe: Adriano Machado Oliveira
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Amaciantes Cárneos: tipos e aplicação em carne bovina

Ano: 2015 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Amanda Rodrigues Maciel, Iasmin Souza Silva, Izabel Bastos Pereira Neta, Naylla Raiane Silva Rocha, Ranielle Nascimento Silva, Vitória Nazaré Costa Seixas
Autor Correspondente: A.R.Maciel, I.S. Silva, I.B.P.Neta, N.R.S.Rocha, R.N.Silva, V.N.C.Seixas | [email protected]

Palavras-chave: amaciantes cárneos, enzimas, maciez.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nos últimos anos devido ao maior nível de exigência dos consumidores internos estimulados
pela propaganda de carne de qualidade fez com que o comércio varejista passasse a exigir dos
frigoríficos o fornecimento de carnes e carcaças que apresentassem certas características
qualitativas (maciez, suculência e cor). O objetivo do trabalho foi explanar os tipos de
amaciantes cárneos, que tem eficácia no processo de maciez da carne bovina. Atualmente o
amaciamento das carnes pode ser feito por amaciantes industrializados, principalmente
constituídos de papaína. Estes amaciantes industrializados apresentam vantagens de serem
facilmente encontrados e de custo relativamente baixo, além de fácil utilização. O
amaciamento enzimático da carne é um resultado da degradação parcial dos componentes da
carne. A papaína proveniente do mamão, a bromelina proveniente do abacaxi e a ficina
proveniente do figo possuem efetiva ação amaciante. O rompimento do colágeno ocorre no
tecido conectivo e nas proteínas contrateis, no qual a papaína, bromelina, tripsina e Rhozyme
P-11 hidrolisam as proteínas solúveis da carne, mas a bromelina e a ficina degradam o
colágeno, enquanto a elastina é somente degradada pela papaína e ficina. Conclui-se que
mecanismos como os amaciantes cárneos são eficientes e capazes de melhorar este atributo,
sendo auxiliares na obtenção organoléptica de maior influência na carne. É certo ressaltar que
o mercado varejista atual, vem se policiando com o tipo de produto que compra e que vende,
pois o consumidor de hoje mostra-se mais exigente em relação a quantidade e qualidade do
produto que está consumindo.



Resumo Inglês:

In recent years due to the higher demand of domestic consumers encouraged by the quality of
meat, the marketing has made the retail spend the demand of refrigerators the supply of meat
and carcasses to submit certain quality characteristics (tenderness, juiciness and color). The
objective was to explain the types of meat softeners, which is effective in beef tenderness
process. Currently industrialized softeners mainly consisting of papain can make the softening
of the meat. These softeners have industrial advantages of being readily available and
relatively inexpensive, and easy to use. The enzymatic softening of the meat is a result of
partial degradation of the meat component. The papain from papaya, bromelain from
pineapple and ficin from fig have effective softener action. Collagen disruption occurs in
connective tissue and the contractile proteins in which papain, bromelain, trypsin and
Rhozyme P-11 hydrolyzes the soluble proteins of the meat, but bromelain and ficin degrade
the collagen while elastin is only degraded by papain and ficin. It follows that mechanisms
such as meat softeners are efficient and able to improve this attribute, and assists in obtaining the greatest influence on the organoleptic meat. Admittedly mentioning that the current retail
market, has been policing to the type of product they are buying and selling, for today's
consumer shows up more particular about the quantity and quality of the product they are
consuming.