A alegoria dos laboratórios: linguística gerativa e a unidade das línguas verbais

Revista Sítio Novo

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ISSN: 2594-7036
Editor Chefe: Kallyana Moraes Carvalho Dominices
Início Publicação: 19/10/2017
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

A alegoria dos laboratórios: linguística gerativa e a unidade das línguas verbais

Ano: 2020 | Volume: 4 | Número: 2
Autores: Carlos Vinícius Silva, Gisela Márcia Miarelli Pardini
Autor Correspondente: Carlos Vinícius Silva | [email protected]

Palavras-chave: A alegoria dos laboratórios. Linguística gerativa. Unidade das línguas faladas.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho pretende, a partir de concepções teóricas gerativistas apresentadas por Chomsky (2009), Kenedy (2013) e Mioto, Figueiredo Silva e Lopes (2007), discutir a ideia da existência de uma única e abrangente língua humana que engloba todos os idiomas e dialetos verbais existentes. Para promover essa discussão, este texto embasa-se em um argumento autoral composto por um experimento hipotético, chamado de alegoria dos laboratórios, que, por meio da exacerbação de fenômenos linguísticos empiricamente detectáveis, defende um ponto de vista que afirma serem todas as línguas passíveis das mesmas regras, desde que haja predisposições, estímulos e condicionamento para a inserção de uma característica linguística externa em uma cultura, o que, ao final de uma construção lógica, resultaria na unidade de todas as línguas existentes. Além disso, para corroborar a ideia proposta pela alegoria, serão discutidos fenômenos reais e concepções teóricas a ela relacionados, de modo que a proposta deste artigo fundamente-se em um raciocínio sólido e, por conseguinte, cientificamente aceitável.



Resumo Inglês:

This work aims, from the generative theoretical conceptions presented by Chomsky (2009), Kenedy (2013) and Mioto, Figueiredo Silva and Lopes (2007), to discuss the idea of the existence of a single and wide-ranging human language that encompasses all the languages and the extant verbal dialects. In order to encourage this discussion, this text is based on an authorial argument composed of a hypothetical experiments, called the Allegory of the Laboratories, which, through the exacerbation of empirically detectable linguistic phenomena, defends a point of view which states that all languages are susceptible of the same rules, provided there are predispositions, stimuli and conditioning for the insertion of an external linguistic characteristic into a culture, which, at the end of a logical construction, would result in the unity of all existing languages. In addition, in order to endorse the idea proposed by the allegory, real phenomena and theoretical conceptions related to it will be discussed, so that the proposal of this article is grounded on solid reasoning and, therefore, scientifically acceptable.