Agroecologia como estratégia política, produtiva e ambiental para a defesa de uma reforma agrária popular
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Agroecologia como estratégia política, produtiva e ambiental para a defesa de uma reforma agrária popular
Autor Correspondente: Rafael Pereira Silva | [email protected]
Palavras-chave: Agroecologia, Reforma Agrária Popular, Reconhecimento social
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Pode o movimento e a prática agroecológica se apresentar como um projeto de desenvolvimento, como estratégia política, produtiva e ambiental que, ao mesmo tempo, se contraponha à destruição ambiental e social promovida pelo latifúndio e evidencie a importância de uma reforma agrária popular? Para refletir sobre essa questão, foi proposta uma Roda de Conversa durante a V Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA), que aconteceu entre 8 e 10 de maio de 2019, na Universidade Federal de Uberlândia. Os participantes entenderam que a agroecologia, ao se contrapor ao modelo vigente, supera a ideia de ser somente uma alternativa para produzir alimentos, e busca a transformação da sociedade de forma a garantir melhores condições de vida às pessoas do campo e da cidade. Nesse processo, a reforma agrária pode ser conhecida pelo seu real lado, a partir do reconhecimento dos trabalhadores que lutam pelo direito a terra, por um meio ambiente preservado e relações sociais justas para todos, sem as mistificações da mídia hegemônica.
Resumo Inglês:
Can the agroecological movement and practice be referred to as a development project, political, productive and environmental strategy in opposition to the environmental and social destruction promoted by the latifundium and highlights the importance of a popular land reform? To reflect this issue, a conversation circle was proposed during the 5th University Day in Defense of Agrarian Reform at the Federal University of Uberlândia, State of Minas Gerais, Brazil. Participants understood that agroecology, by opposing the current model, seeks to transform society and ensure better living conditions for people in the countryside and in the city. In this process, land reform can be seen from the recognition of workers who fight for the right to land, for a preserved environment and fair social relations, without the mystification of the hegemonic media.
