Agressão física contra a pessoa idosa: a persistência da questão de gênero na velhice

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ISSN: 2236-8493
Editor Chefe: Rita de Cássia Pereira Farias
Início Publicação: 29/06/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Arquitetura e urbanismo, Área de Estudo: Demografia, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Economia, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

Agressão física contra a pessoa idosa: a persistência da questão de gênero na velhice

Ano: 2018 | Volume: 29 | Número: 1
Autores: Francismara Fernandes Guerra, Karla Maria Damiano Teixeira
Autor Correspondente: F.F.Guerra | [email protected]

Palavras-chave: Agressão física, Idoso, Sexo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste trabalho, procurou-se desmitificar a visão de fragilidade dos idosos sob a perspectiva de vitimização por agressão física, evidenciando a persistência da questão de gênero na velhice. Traçou-se, assim, o perfil da vitimização e da busca por justiça da população vitimada em uma análise comparativa entre idosos e não idosos, por sexo, bem como avaliou-se as chances desses indivíduos se tornarem vítimas de agressão física.Verificou-se que, apesar da população idosa não ser a maior vítima de agressão física no Brasil, guarda características semelhantes aos não idosos quanto ao local onde o crime ocorreu, ao agressor e à busca por justiça, quando se realiza uma análise por sexo. O que denota, claramente, que a população idosa deveria ser incluída em políticas de gênero quando se trata de vitimização.



Resumo Inglês:

In this paper, we sought to describe the victimization by physical aggression suffered by the elderly in Brazil, through a comparative analysis. In order, we used data from the supplement of the PNAD of 2009 to trace the profile of the victims, as well as we evaluate the chances of the elderly and non-elderly becoming victims of physical aggression through logistic models. We verified that, although the elderly population do not suffer the highest incidence of this type of crime, it presents similar profile to the non-elderly population in an analysis by sex. We noted, above all, the main similarities are related to place of occurrence of the crime, the aggressor and the search for justice. This clearly indicates that the elderly population should be included in gender policies when it comes to victimization.