“Professora, vem ver! O Paulo vai ter neném!": gênero, sexualidade e formação de professores/as

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ISSN: 1984-6444
Editor Chefe: Sueli Salva
Início Publicação: 30/04/1970
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Educação

“Professora, vem ver! O Paulo vai ter neném!": gênero, sexualidade e formação de professores/as

Ano: 2014 | Volume: 39 | Número: 3
Autores: T. Duque
Autor Correspondente: T. Duque | [email protected]

Palavras-chave: Gênero; Sexualidade; Formação de professores.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto discute diferentes experiências que revelam compreensões, dilemas e facilidades diante da questão de gênero e sexualidade na formação de professores/as. Principalmente através de uma perspectiva teórica pós-estruturalista, aqui se pensa as experiências vividas pelo autor referentes a relatos (seus contextos e significados) que foram colhidos durante o seu trabalho como professor universitário, pesquisador no campo do gênero e da sexualidade e militante em prol da diversidade sexual. Com essas práticas educativas refletidas teoricamente conclui-se que um início possível para pensar formação de professores/as e questões de gênero e sexualidade é, a partir dos estranhamentos às transgressões nas salas de aula, deixar emergir a diferença e pensá-la criticamente em busca de experiências ainda não vividas, e não necessariamente em busca de um respeito à diversidade.



Resumo Inglês:

This paper discusses various experiments that reveal understandings, dilemmas and eases on the issue of gender and sexuality in teacher’s training. Mainly through a post-structuralist theoretical perspective, here it is discussed the author’s experiences regarding reports (their contexts and meanings) that have been collected during his work as a university professor, researcher in the field of gender and sexuality and militant towards sexual diversity. With these educational practices reflected theoretically, it is concluded that a possible way to start thinking teacher education and issues of gender and sexuality is from strangeness to transgressions in classrooms, let emerge the difference and think about it critically in search of experiences not lived yet and not necessarily in search of a respect for diversity.