“PRETO NÃO É BURRO PARA PRECISAR DE COTA” A NATURALIZAÇÃO DO RACISMO PRESENCIADO NA FALA DA SOCIEDADE ACREANA

Revista Em Favor de Igualdade Racial

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ISSN: 2595-4911
Editor Chefe: Flávia Rodrigues Lima da Rocha
Início Publicação: 11/05/2020
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

“PRETO NÃO É BURRO PARA PRECISAR DE COTA” A NATURALIZAÇÃO DO RACISMO PRESENCIADO NA FALA DA SOCIEDADE ACREANA

Ano: 2020 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: M. S. Melo
Autor Correspondente: M. S. Melo | [email protected]

Palavras-chave: Raças, racismo, relatos.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo trata-se de uma pesquisa em andamento que tem como objetivo apresentar dados acerca da participação forçada dos negros no Brasil Colonial e como ao longo da história de nossa sociedade foi-se construindo com pré-conceitos acumulados durante todos esses anos de normatização da inferiorização dos negros. O Brasil, país com a segunda maior população negra do mundo, ainda vive preso em sua política de branqueamento do estado, tentando amenizar os pretos, como pardos, morenos, mulatos. É comum no cotidiano ouvirmos frases de efeito, reproduzidas de uma sociedade que não percebe seu racismo. Neste artigo, busca-se relatar as falas de diversos sujeitos Acreanos alunos da Universidade Federal do Acre em que se presenciou atos ou falas racistas, de pessoas que se dizem não racistas.



Resumo Inglês:

This article is an ongoing research that aims to present data about the forced participation of blacks in Colonial Brazil and how throughout history our society has been built with preconceptions accumulated during all these years of standardization of inferiorization of blacks. Brazil, a country with the second largest black population in the world, still lived stuck in its policy of whitening the state, trying to soften blacks, such as browns, browns, mulattos. It is common in everyday life to hear catch phrases, reproduced from a society that does not perceive its racism. In this article, we seek to report the speeches of several Acre subjects in the Federal University of Acre in which racist acts or speeches were witnessed, of people who claim to be non-racist.