“O PONTO DE VISTA CRIA O OBJETO”: RELACIONANDO A MÁXIMA SAUSSURIANA E A PERSPECTIVA TEÓRICO-METODOLÓGICA DA ANÁLISE DA CONVERSA ETNOMETODOLÓGICA

Cadernos Do Il

Endereço:
Av. Bento Gonçalves, 9500 - Campus do Vale Caixa Postal 15002
PORTO ALEGRE / RS
Site: http://seer.ufrgs.br/cadernosdoil/index
Telefone: (51) 3308-6699
ISSN: 1041886
Editor Chefe: MARIVONE SIRTOLI
Início Publicação: 30/11/1989
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

“O PONTO DE VISTA CRIA O OBJETO”: RELACIONANDO A MÁXIMA SAUSSURIANA E A PERSPECTIVA TEÓRICO-METODOLÓGICA DA ANÁLISE DA CONVERSA ETNOMETODOLÓGICA

Ano: 2013 | Volume: 1 | Número: 46
Autores: Ingrid Frank, Andréia Kanitz
Autor Correspondente: Ingrid Frank, Andréia Kanitz | [email protected]

Palavras-chave: Saussure; epistemologia linguística; Análise da Conversa Etnometodológica; interação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Motivado por recorrentes críticas a estudos de linguagem em interação, este trabalho busca verificar em que medida pesquisas realizadas no âmbito da Análise da Conversa Etnometodológica (ACE) convergem com um dos princípios epistemológicos fundamentais de pesquisas em outros campos da área de Estudos da Linguagem, qual seja, com a máxima de que “é o ponto de vista que cria o objeto” (SAUSSURE, 1975, p. 15). Para tanto, examinamos essa máxima em estudos seminais, identificando as implicações metodológicas que ela tem sobre o fazer do linguista, e verificamos se a prática metodológica de estudos em AC evidencia esse entendimento. A análise indica que estudos de interação ancorados na AC contemplam esse pressuposto em cada uma de suas etapas de pesquisa.



Resumo Inglês:

Motivated by recurring criticism to studies of language in interaction, this work aims to
verify to what extent research conducted in the realm of Conversation Analysis (CA) converge with an
underlying principle of research in other fields of language studies, that is, with the maxim that “it is the viewpoint that creates the object.” (SAUSSURE, 1975, p. 15). To do so, we examine this maxim in
seminal studies, identifying the methodological implications it has on the work of the linguist, and we
verify if CA studies demonstrate this understanding. The analysis indicates that interaction studies
anchored in CA acknowledge this assumption in each of its research stages.