“Eu vim para que todos tenham vida” (Jo 10,10): Aspectos da “cultura da vida” à luz da Doutrina Social da Igreja

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ISSN: 2763-986X
Editor Chefe: Dr. Renato Moreira de Abrantes
Início Publicação: 08/07/2021
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

“Eu vim para que todos tenham vida” (Jo 10,10): Aspectos da “cultura da vida” à luz da Doutrina Social da Igreja

Ano: 2022 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: C. S. Sousa
Autor Correspondente: C. S. Sousa | [email protected]

Palavras-chave: Cultura da vida, cultura da morte, opção pela vida, Papa Francisco, cristãos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo tem o objetivo de refletir sobre as necessárias mudanças de uma cultura impregnada na mentalidade do ser humano contemporâneo: “a cultura da morte”. A partir da iluminação bíblica do evangelho de João 10,10, “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em plenitude”, buscamos fundamentar o testemunho dos cristãos batizados para a opção radical pela justiça e paz, que os levem a optar sempre pela vida, sobretudo das pessoas mais vulneráveis, os pobres, preferidos de Deus. Os discípulos missionários no caminho da evangelização encontram esperanças e desafios ao sistema que produz a cultura de morte em contraposição à cultura e ao cuidado com a vida. Para que os cristãos leigos e leigas assumam cada vez mais a sua missão de ser “sal da terra e luz do mundo” é preciso ser uma Igreja em “saída”, com a coragem de dialogar com as culturas que tentam impor a perda do sentido de Deus, e fomentar a urgente tarefa de passar da globalização da indiferença à globalização da fraternidade. Olhando para Maria, a mulher jovem e pobre da periferia de Nazaré, buscamos inspiração no seu Magnificat.



Resumo Inglês:

This article aims to reflect on the necessary changes in a culture impregnated in the mentality of contemporary human beings: “the culture of death”. Starting from the biblical enlightenment of the Gospel of John 10,10 “I came that they may have life, and have it to the full”, we seek to base the witness of baptized Christians for the radical option for justice and peace, that lead them to always choose for life, especially for the most vulnerable people, the poor, God's favorites. The missionary disciples on the path of evangelization find hopes and challenges to the system that produces the culture of death as opposed to culture and care for life. In order for lay Christians to increasingly assume their mission of being “salt of the earth and light of the world”, it is necessary to be a Church on the way out, with the courage to dialogue with cultures that try to impose the loss of meaning. of God, and to promote the urgent task of moving from the globalization of indifference to the globalization of fraternity. Looking at Mary, the poor young woman from the outskirts of Nazareth, we look to her Magnificat for inspiration.