Aparatos coloniais estigmatizam pessoas LGBTQIA+ a partir de diferentes posições, como raça, classe, gênero e sexualidade. Compreendendo tais opressões, surge a necessidade em articular estratégias que se articulem como enfrentamento subjetivo, político e social. Com isso, este trabalho tem como objetivo analisar estratégias de enfrentamento elaboradas e vividas por pessoas LGBTQIA+. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e exploratória, com suporte da técnica do grupo focal e o uso do diário de campo. Foram realizados dois grupos focais entre 2021 e 2022, com 5 pessoas LGBTQIA+ diversas, onde discutimos vivências interseccionais, estratégias de enfrentamento e manifestações de nossas produções artísticas. Apresentamos duas categorias a partir dessas discussões, que trouxeram importantes reflexões sobre preconceitos e histórias de vida das pessoas participantes com as violências cotidianas, além das repercussões interseccionais (a partir de raça, gênero e sexualidade) dessas questões.