A “COLCHA DE RETALHOS”, INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA

Intellectus Revista Acadêmica Digital

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ISSN: 16798902
Editor Chefe: Prof.ª Dr.ª Ana Maria Girotti Sperandio
Início Publicação: 20/10/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

A “COLCHA DE RETALHOS”, INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA

Ano: 2010 | Volume: 10 | Número: 1
Autores: Glauco BARSALINI
Autor Correspondente: Glauco BARSALINI | [email protected]

Palavras-chave: A “COLCHA DE RETALHOS”, INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Necessariamente, dentro de qualquer arte, há uma consciência física e material. Somente quando o processo de trabalho e seus resultados são vistos einterpretados nas formas degradadas da produção de mercadoria material, que o protesto significativo – a negativa da materialidade pelos trabalhadores necessários com material – é feito e projetado em formas abstratas “superiores” ou “espirituais”. O protesto é compreensível, mas essas formas superiores de produção, incorporando muitas das mais intensas e significativas formas de experiência humana, são compreendidas com mais clareza quando reconhecidas como objetificações específicas, nas organizações materiais relativamente duráveis, daqueles momentos humanos que são, sem isso, os menos duráveis, embora com freqüência os mais poderosos e afetivos. A materialidade inevitável das obras de arte é, então, a materialização insubstituível de tipos de experiência, inclusive a experiência naprodução de objetos, que, a partir de nossa mais profunda socialidade, vão além não só da produção de mercadorias, mas também de nossa experiência comum dos objetos. (WILLIAMS, Raymond, p. 162.)