“APEIRON” DE CAIO FERNANDO ABREU: A ARTE MODERNA ENTRE O ARCAICO E O ANTIGO

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ISSN: 1041886
Editor Chefe: MARIVONE SIRTOLI
Início Publicação: 30/11/1989
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

“APEIRON” DE CAIO FERNANDO ABREU: A ARTE MODERNA ENTRE O ARCAICO E O ANTIGO

Ano: 2007 | Volume: 1 | Número: 35
Autores: Érica de Cássia Modesto Coutrim
Autor Correspondente: Érica de Cássia Modesto Coutrim | [email protected]

Palavras-chave: violência, modernidade, caio fernando abreu

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente ensaio traça algumas reflexões sobre a situação do sujeito e da arte na
modernidade. Partindo de teorias de Walter Benjamin e Theodor Adorno, é feita uma interpretação do
conto “Apeiron”, publicado em pleno período ditatorial brasileiro, ou seja, numa época impregnada de
barbárie e dominação que, segundo os filósofos supramencionados, fizeram com que a arte que intui
representar um mundo em estado de caos, por um sujeito perplexo, ou está em conjunção com o sistema,
ou é alienado, deixando de ter sentido na modernidade. Abreu constrói um conto que não apresenta
soluções. Polissêmico e alegórico em sua essência, “Apeiron” provoca dúvida e reflexão, concordando
assim com o conceito de arte moderna dos filósofos da Escola de Frankfurt.



Resumo Inglês:

Dieser Essay über einen Text von Caio Fernando Abreu stellt einigen
Reflexionen über die Situation des Subjektes und der Kunst in der Modernität. Mit Adorno und
Benjaminstheorien macht man eine Interpretation der Kurzerzählung „Apeiron“, herausgegeben
während der diktatorischen Periode in Brasilien, das heißt, während einer Epoche mit Gewalt und
Beherrschung. Laut die Philosophen oben zitiertert, die Kunst, die eine chaotische Welt mit einem
bestürzten Subjekt repräsentiert, entweder verbundet mit dem System ist oder geisteskrank ist, dann hat
sie keinen Sinn in der Modernität. Der „gaúcho“ Schriftsteller macht eine Kurzerzählung, die keine
Lösung findet. Vieldeutig und sinnbildlich in seiner Essenz, provoziert „Apeiron“ Zweifel und Reflexion,
dann ist die Erzählung einverstanden mit dem modernen Kunstkonzept von Walter Benjamin und Theodor
Adorno.