“12 anos de escravidão” e a paixão pelo real

Revista Jovens Pesquisadores

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ISSN: 2237-048X
Editor Chefe: Adilson Ben da Costa
Início Publicação: 31/12/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

“12 anos de escravidão” e a paixão pelo real

Ano: 2015 | Volume: 5 | Número: 3
Autores: L. G. F. Oliveira, G. Steindorff, F. Q. Piccinin
Autor Correspondente: L. G. F. Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: real, estética, cinema, narrativa, choque do real

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo propõe uma reflexão sobre as narrativas audiovisuais contemporâneas marcadas pelo choque do real ou pela paixão pelo real. Em perspectivas semelhantes, os autores defendem a ideia de que, diante da experiência virtualizada e fragmentada atual, as produções audiovisuais construídas a partir da estética realista buscam ofertar um real mais real do que o real, portanto, explícito e contundente, buscando reduzir as mediações e artifícios em seu narrar. A observação deste fenômeno, bem como o estudo das estratégias de autenticação da linguagem audiovisual foram feitas no filme “12 Anos de Escravidão”, de Steve McQueen, vencedor de três Oscars e integrante de uma safra de filmes oscarizados que, em boa parte, foram resultantes da retratação de histórias reais de anônimos.



Resumo Inglês:

This article proposes a reflection on contemporary audiovisual narratives marked by real shock or the passion for real. In similar perspectives, the authors treat the idea that, given the current virtualized and fragmented experience, audiovisual productions built from the realist aesthetic try offer a more realistic real than real, so explicit and forceful, seeking to reduce the mediations and devices in their narration. The observation of this phenomenon, as well as the study of authentication strategies of audiovisual language were looked in the movie "12 Years of Slavery" by Steve McQueen, winner of three Oscars and a member of a crop of winning films that largely were resulting from the real stories of anonymous people.