Índice de contaminação por ORSA em superfícies de uma enfermaria de infectologia em Vitória, ES

REVISTA BRASILEIRA DE ANÁLISES CLÍNICAS

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ISSN: 24483877
Editor Chefe: Paulo Murillo Neufeld
Início Publicação: 30/06/2016
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Bioquímica, Área de Estudo: Farmacologia, Área de Estudo: Imunologia, Área de Estudo: Microbiologia, Área de Estudo: Parasitologia, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Farmácia, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Multidisciplinar

Índice de contaminação por ORSA em superfícies de uma enfermaria de infectologia em Vitória, ES

Ano: 2020 | Volume: 52 | Número: 4
Autores: Y. R. Beiriz, L. S. Miossi, L. B. Ferrari, N. L. S. Raymundo, R. Moraes
Autor Correspondente: Y. R. Beiriz | [email protected]

Palavras-chave: infecção hospitalar, resistência à meticilina, serviço de limpeza hospitalar

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Avaliar a presença de Staphylococcus aureus resistente à oxacilina (ORSA) em superfícies frequentemente tocadas pelas mãos dos pacientes e profissionais de saúde (unidades de amostragem: maçanetas de portas e grades laterais dos leitos) antes e depois de limpeza concorrente em dias de semana e no final de semana. Método: Trata-se de estudo transversal de abordagem qualitativa, realizado na enfermaria de Infectologia de um Hospital Universitário de Vitória, ES. A qualidade da desinfecção foi avaliada por meio de cultivo qualitativa de S. aureus em uma área delimitada dos locais de coleta antes e após a limpeza concorrente. Posteriormente foi avaliado por meio de teste de disco-difusão o perfil de susceptibilidade das linhagens de S. aureus frente à oxacilina. As variáveis estudadas foram presença da bactéria e perfil de susceptibilidade (antibiograma). Resultados: Foram coletadas 93 amostras, sendo 37 (39,78%) em grades de leitos e 56 (60,22%) em maçanetas com proporção de dias de semana e final de semana semelhantes. Das 93 amostras, vinte (21,51%) foram positivas para S. aureus. Destas, quatro (20%) foram identificadas como ORSA. Conclusão: A análise estatística por meio do teste de Fisher revelou que não existe associação entre a qualidade, antes e depois, da limpeza. A análise entre os dias de coleta, final de semana e dias de semana, revelou que há independência entre as variáveis, corroborando a presença de um padrão de limpeza, independente do dia da semana.



Resumo Inglês:

Objective: To evaluate the presence of oxacillin-resistant Staphylococcus aureus (ORSA) on surfaces frequently touched by the hands of patients and healthcare professionals (sampling units: door handles and bed side rails) before and after concurrent cleaning on weekdays and at the weekend. Methods: This is a cross-sectional study with a qualitative approach, carried out in the Infectious Diseases of a University Hospital in Vitória, ES. The quality of disinfection was assessed by means of qualitative cultivation of S. aureus in a defined area of the collection sites before and after concurrent cleaning. Subsequently, the susceptibility profile of S. aureus strains against oxacillin was evaluated by means of a disk-diffusion test. The variables studied were the presence of the bacterium and susceptibility profile (antibiogram). Results: 93 samples were collected, 37 (39.78%) in bed racks and 56 (60.22%) on door handles with a similar proportion of weekdays and weekends. Of the 93 samples, twenty (21.51%) were positive for S. aureus. Of these, four (20%) were identified as ORSA. Conclusion: Statistical analysis using Fisher’s test revealed that there is no association between the quality, before and after, of cleaning. The analysis between the collection days, weekends and weekdays, revealed that there is independence between the variables, corroborating the presence of a cleaning pattern, regardless of the day of the week.