¿Qué piensan las docentes acerca de lo que enseñan? Concepciones personales sobre los contenidos escolares

Ano: 2015 | Volume: 5 | Número: 2

Autores: Mario Andrés Zimmerman.

Palavras-chave: concepciones docentes, contenidos escolares, currículo

Resumo Português:

Nas últimas décadas, a partir de diferentes perspectivas, o pensamento do professor tem sido objeto de numerosas investigações. Este artigo parte dessa preocupação e apresenta os resultados de uma investigação sobre as concepções dos professores sobre o conteúdo escolar. Professores de escolas primárias da cidade de Buenos Aires foram investigados por meio de técnicas de grupos focais e entrevistas semiestruturadas em profundidade. Estes procedimentos de investigação qualitativa permitem averiguar o significado original atribuído pelos entrevistados. Podemos concluir que existem diferenças entre o que se entende por conteúdo escolar na comunidade acadêmica e as concepções dos professores na sala de aula. Os conteúdos aparecem "naturalizados" porque não se reconhece a sua origem vinculada as transformações das disciplinas específicas, e porque, a partir da perspectiva dos entrevistados, não se considera que o conteúdo responda a os problemas da realidade social de onde partem e a que são dirigidas. Assim, a escola e os conteúdos são isolados e assépticos, não entrando em diálogo com os problemas educacionais do trabalho diário dos docentes ou suas possibilidades de transformação. A "naturalização" do conteúdo torna neutro e invisível o problema da transmissão da ideologia através dela. As entrevistas realizadas deixam evidente que os professores não parecem estar conscientes de que através dos conteúdos também se ensina uma determinada visão da realidade.

Resumo Espanhol:

En las últimas décadas y desde distintas perspectivas, el pensamiento del profesor ha sido objeto de numerosas investigaciones, Este artículo se inscribe en esa preocupación y presenta los resultados de una investigación sobre las concepciones de las docentes acerca de los contenidos escolares. Se indagaron docentes de escuelas primarias de la ciudad de Buenos Aires mediante técnicas de grupos focales y entrevistas en profundidad semi-estructuradas. Estos procedimientos de indagación de tipo cualitativo permiten indagar en profundidad la significación original atribuida por los entrevistados. Podemos concluir que existen diferencias entre lo que se entiende por contenido escolar en la comunidad académica y las concepciones que tienen las docentes. Los contenidos aparecen naturalizados debido a que no se reconoce el origen vinculado a las transformaciones de las disciplinas específicas y a que desde la visión de las entrevistadas, no se considera que responden a problemas de la realidad social de la que parten y a la que se dirigen. De esta manera, los contenidos quedan aislados y asépticos y no entran en diálogo con los problemas pedagógicos del quehacer diario ni con sus posibilidades de transformación. La naturalización de los contenidos trae aparejada una neutralidad que invisibiliza el problema de la transmisión de ideología a través de ellos. En las entrevistas realizadas, las docentes no parecen ser concientes que a través de los contenidos también se enseña una determinada mirada de la realidad.