Música bagaceira e malícia: sentidos erótico-dançantes da infregatividade entre homens com práticas homoeróticas em Recife (Dossiê)

Revista Equatorial

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ISSN: 2446-5674
Editor Chefe: Angela Facundo Navia
Início Publicação: 31/07/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia

Música bagaceira e malícia: sentidos erótico-dançantes da infregatividade entre homens com práticas homoeróticas em Recife (Dossiê)

Ano: 2016 | Volume: 3 | Número: 5
Autores: Tarsila Chiara Albino da Silva Santana
Autor Correspondente: T. C. Santana | [email protected]

Palavras-chave: Música Eletrônica Dançante, Bagaceira, Infregatividade, Homoerotismo Masculino

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A partir de uma etnografia realizada em Recife, Pernambuco, sobre música eletrônica dançante, procuro analisar os sentidos erótico-dançantes da infregatividade entre homens com práticas homoeróticas. A infregatividade é mediada pela forma como os interlocutores performatizam a dança embalada pelo estilo de música eletrônica dançante intitulado como bagaceira. Em um primeiro momento, apresento uma sucinta definição sobre o que entendo por música eletrônica, para, assim, situar o estilo musical bagaceira como um dos estilos que compõem o circuito musical da música eletrônica dançante em Recife. Ao situar a particularidade do estilo bagaceira, também procuro apresentar as diferenças musicais presentes entre a música Wrecking Ball da cantora norte-americana Miley Cyrus e a sua versão pernambucana, a música Bateu a Química da Banda Sedutora. Em um segundo momento, pretendo analisar a influência do estilo bagaceira nas festas direcionadas ao público LGBT, destacando como a infregatividade produzida nas interações entre meus interlocutores confere os sentidos erótico-dançantes a essas interações nos diferentes espaços de sociabilidade etnografados.