A estética do acaso em "A céu aberto", de João Gilberto Noll

Revista Porto das Letras

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ISSN: 24480819
Editor Chefe: Carlos Roberto Ludwig
Início Publicação: 31/12/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

A estética do acaso em "A céu aberto", de João Gilberto Noll

Ano: 2015 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: T. B. Teixeira
Autor Correspondente: T. B. Teixeira | [email protected]

Palavras-chave: Estética, acaso, revolução, mallarmé, Noll

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo procura demonstrar de que maneira o principio do acaso, tão caro à literatura ocidental, sobretudo após a revolução estética de Mallarmé, existe enquanto força-motor do processo de construção do romance A céu aberto, de João Gilberto Noll. Filho de um tempo de crise, a da representação, o autor gaúcho lança mão das ideias mallarmelianas para enfrentar as dificuldades narrativas que seu tempo lhe impõe. Abandona então a tradição milenar dos preceitos aristotélicos para forjar uma nova escrita ficcional, sintonizada agora com as novas concepções do fazer literário.



Resumo Inglês:

This paper aims to show how the principle of chance, which is so important to
western literature, especially after the aesthetic revolution of Mallarmé, works as a driving force
to the writing process of the novel A céu aberto, by João Gilberto Noll. Conceived in an age
characterized by a crisis of representation, the author from Rio Grande do Sul uses Mallarme’s
ideia to address the narrative difficulties imposed by his time. He then abandons the ancient
tradition of the Aristotelian precepts to forge a new fictional style, now in tune with new
conceptions of literary writing.