Análise de lesão muscular e comportamento do VO2máx entre um programa de treinamento de corrida em piscina funda e corrida em terra

Cinergis

Endereço:
Avenida Independência, 2293 - Prédio 42 - Universitário
Santa Cruz do Sul / RS
96815-900
Site: http://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis
Telefone: (51) 3717-7462
ISSN: 2177-4005
Editor Chefe: Silvia Isabel Rech Franke
Início Publicação: 31/12/1999
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Saúde coletiva

Análise de lesão muscular e comportamento do VO2máx entre um programa de treinamento de corrida em piscina funda e corrida em terra

Ano: 2014 | Volume: 15 | Número: 2
Autores: Alecsandra Pinheiro Vendrusculo, Cristine Lima Alberton, Fernando Beltrame, Jéssica Maier, Leonardo Peyre Tartaruga, Patrícia Dias Pantoja, Luiz Fernando Martins Kruel
Autor Correspondente: Alecsandra Pinheiro Vendrusculo | [email protected]

Palavras-chave: corrida em terra, corrida em piscina funda, lesão muscular, consumo máximo de oxigênio

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: avaliar e comparar a ocorrência de lesão muscular e o comportamento do consumo máximo de
oxigênio (VO2máx) entre um programa de treinamento de corrida em terra (CT) e um programa de treinamento de
corrida em piscina funda (CPF). Método: participaram do estudo 14 indivíduos não treinados. O treinamento
durou 12 semanas, três vezes na semana. Analisou-se o comportamento do VO2máx pré e pós-treinamento. Para
a análise de lesão muscular utilizou-se a enzima creatina quinase (CK) pré, logo após, pós 24h e 48h da sessão, a cada quatro semanas e a ultrassonografia (US) a cada quatro semanas. Resultados: Quando se analisou o comportamento do VO2máx, verificou-se diferença entre os valores pré e pós-treinamento, mas não houve diferença entre os grupos. Quanto à CK, verificou-se diferença entre os grupos na medida 24hs após, o que não foi verificado nas outras medidas. Para o grupo CT, somente nas coletas dois e quatro verificou-se diferença entre as medidas 24hs após e 48hs após, mas não ocorreram diferenças significativas entre as medidas e nem entre os grupos. Na US, nenhum dos grupos apresentou diferença significativa entre os exames, mas no grupo CT apareceram duas lesões na terceira coleta. Considerações finais: concluiu-se que as duas modalidades de treinamento proporcionam uma melhora na aptidão cardiorrespiratória e, embora não tenha ocorrido diferença significativa em algumas coletas de CK entre os grupos, a CT provocou maiores aumentos na concentração sanguínea de CK, sugerindo que o meio líquido pode ser o mais indicado para proteger o sistema musculoesquelético.



Resumo Inglês:

Objective: the objective was to evaluate and compare the occurrence of muscle damage and the behavior of
the maximal oxygen uptake (VO2max) between a program running training on land (TC) and a program of running
training in deep water (CPF). Method: participated in the study 14 untrained. The training lasted 12 weeks, 3 times a week. We analyzed the behavior of the pre and post--training VO2max. For the analysis of muscle damage, we used the enzyme creatine kinase (CK) before, immediately after, 24 and 48h post-session, every 4 weeks and ultrasonography (US) every 4 weeks. Results: when we analyzed the behavior of VO2max, there was difference between pre and post-training, but there was no difference between groups. As for CK, differences between groups in measured after 24h, which was not seen among other measures it was found. For the CT group, only 2 and 4 in the collection is no difference between the measurements after 24 hours and after 48 hours, but there were no significant differences between measures and between both groups. In the US, both the CPF group as in CT, no significant difference between the tests, but in the CT group showed two lesions in the third collection. Final considerations: it was concluded that the two types of training provide an improvement in cardiorespiratory fitness and, though there was no significant difference in some collections of CK between the groups, the CT caused greater increases in blood CK, suggesting that the liquid environment can be the most appropriate to protect the musculoskeletal system.