O músculo esquelético é considerado um tecido de extrema capacidade de adaptação a diferentes estÃmulos ambientais,
sendo tal caracterÃstica denominada “plasticidadeâ€. O estÃmulo mecânico e a atividade fÃsica são estÃmulos exógenos
capazes de induzir alterações em termos de estrutura e função do tecido muscular. Dessa forma, é crescente o número
de estudos avaliando o impacto e o potencial de diferentes intervenções dietéticas e protocolos de exercÃcio de modo a
otimizar a responsividade do músculo esquelético. A principal forma de mensuração aguda da capacidade de adaptação do
tecido muscular é a sÃntese proteica, uma vez que esta representa uma medida dinâmica do metabolismo proteico muscular,
e sugere potenciais alterações em termos de estrutura. Medidas consideradas “estáticas†são usualmente avaliadas por meio
da expressão de proteÃnas e genes envolvidos no estÃmulo e controle da sÃntese proteica muscular e não necessariamente
refletem o metabolismo proteico. De modo crônico, a avaliação da estrutura muscular é usualmente representada pela
área de secção transversa muscular e/ou pelo diâmetro das fibras musculares. Entretanto, embora a sÃntese proteica
possa ser avaliada por meio de marcadores estáticos e dinâmicos, diversos fatores dificultam a extrapolação de dados
agudos para o âmbito crônico. Tais fatores e a validade de cada medida são discutidos na presente revisão narrativa.
Skeletal muscle is considered an extreme adaptability tissue to different environmental stimuli, with such a feature
called "plasticity". The mechanical stimulation and physical activity are exogenous stimuli capable of inducing changes
in structure and function of muscle tissue . Thus, there is an increasing number of studies evaluating the impact and
potential of different dietary interventions and exercise protocols in order to optimize skeletal muscle responsiveness.
The main acute measurement of muscle tissue adaptability is protein synthesis, since this is a dynamic measurement of
protein metabolism and suggests potential changes in muscle structure. Measurements considered "static" are usually
assessed through the expression of proteins and genes involved in the stimulation and control of muscle protein synthesis
and necessarily reflect protein metabolism. Chronically, muscle cross-sectional area and/or fiber diameter are usually
considered the main measurements of muscle adaptation. However, even though protein synthesis may be evaluated by
means of static and dynamic markers, several factors make it difficult to extrapolate data to acute chronic scope. Such
factors and validity of each measure are discussed in this narrative review.