Este estudo pretende revisitar o romance Encarnação (1877), de José de Alencar, na
busca do elemento maravilhoso que não costuma figurar entre a apreciação crÃtica do referido
autor. Encarnação é o último romance escrito e publicado pelo autor em vida, poucos meses
antes de sua morte, em que o romancista parece propor uma narrativa alheia às temáticas
anteriormente exploradas em outros tÃtulos de sua obra. Entendemos que o gênero
maravilhoso, conforme conceitua Todorov (2008) não costuma fazer-se presente na vasta
produção alencariana, no entanto, entendemos que no referido romance corpus de nossa
análise há a sua presença de modo a determinar a interpretação da ação de suas personagens.