São inúmeras as teorias, modelos, tecnologias e metodologias administrativas que a literatura moderna tem disponibilizado para uma organização enfrentar o novo milênio, caracterizado pelas mudanças radicais em quase todos os sentidos da vida humana, numa rapidez nunca experimentada anteriormente. A trajetória histórica da administração organizacional, iniciada por Adam Smith, na Inglaterra no século passado e sistematizada a partir de Frederick Taylor (Administração CientÃfica) no Estados Unidos e Henry Fayol (Escola Clássica) na França, no inÃcio do atual século, com a visão mecanicista do ser humano, foi logo, na década de 30, combatida pela Escola de Relações Humanas, liderada por Elton Mayo (USA), que defendia a ênfase quase que exclusiva no homem, como condição para o sucesso da produtividade empresarial. Posteriormente, a Escola Neoclássica tentou conciliar as duas visões anteriores - Clássica e Relações Humanas, definindo a organização como resultado dos seus ambientes interno/externo e suas interfaces com a tecnologia. Para essa nova visão administrativa os teóricos foram buscar respaldo para as suas posições nos postulados das ciências (Biológica, Matemática, Humanas, etc.) para as mudanças dos paradigmas vigentes. Daà os novos movimentos administrativos baseados nas Teorias Geral de Sistemas, Sistemas Sócio-Técnicos, Comportamental e Contingencial.