A crescente necessidade de uma maior eficiência nos processos
produtivos dentro do âmbito do agronegócio, devido,
principalmente, ao aumento da concorrência, torna evidente
a importância de possuir um sistema de controle que possa
fornecer informações essenciais para o entendimento e
aperfeiçoamento das atividades realizadas pelas empresas.
Neste sentido, o objetivo deste estudo é avaliar o desempenho
organizacional no agronegócio brasileiro, através da
aplicação da Análise Envoltória de Dados (DEA), a partir de
informações contábil-financeiras dos anos de 2006 e 2007,
utilizando indicadores de rentabilidade, alavancagem e imobilização
. Através da aplicação da DEA, busca-se identificar
o Ãndice de desempenho multicriterial de cada empresa e fazer
uma análise de benchmarking que mostra o quanto uma
empresa ineficiente precisa mudar para se tornar eficiente.
Os resultados mostraram que as melhores empresas são
aquelas que melhor combinaram seus inputs (Ãndices quanto
menor melhor) na busca por output (Ãndice quanto maior
melhor). Além disso, as piores empresas são aquelas que
necessitam de maiores mudanças em seus nÃveis de inputs
e/ou output para alcançar a eficiência máxima. Por fim, a
análise mostrou que as empresas lÃderes em desempenho
não são necessariamente as maiores em termos de receita,
evidenciando que não é o tamanho, mas o desempenho superior,
o que gera competitividade.
The need of more efficiency productive processes in agribusiness
sector, specially because of the increase of competition,
evidences the importance to have a control system able
to supply essential information in order to comprehend and
develop the company's activities. In this sense, the objective of
this study is to evaluate the brazilian agribusiness organizational
performance by the use of Data Envelopment Analysis
(DEA), using accounting and financial information, of the 2006
and 2007 years. By the application of DEA, the purpose is to
identify the multicriterial performance index of each company
and make a benchmarking analysis, that permit to view how
on inefficient company needs to change in order to be efficient. The results showed that better ranked companies were
those that best mixed its inputs (the lowest the best indexes)
in the search of output (the greatest the best index). Further,
worse ranked companies were those that required deep
changes in its inputs and/or output levels in order to reach
the maximum efficiency. Beside, this study showed that the
performance leaders aren't the sales leaders in all segments,
evidence that is not the size, but superior performance, which
generates competitiveness.