Coesão e interesses da medicina paulista diante do populismo adhemarista: contradições e ambivalências
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Coesão e interesses da medicina paulista diante do populismo adhemarista: contradições e ambivalências
Autor Correspondente: Fábio de Oliveira Almeida | [email protected]
Palavras-chave: medicina em São Paulo, adhemarismo, profissionalismo e polÃtica; interesses profissionais
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Resumo Português:
Este artigo trata das relações entre o processo de profissionalização dos médicos paulistas
e o fenômeno do adhemarismo. Como governador, Adhemar de Barros empreendeu
polÃticas de saúde que interferiram no processo de profissionalização dessa
carreira em São Paulo. Avaliamos como essa profissão relacionou-se com o Estado
adhemarista, destacando os interesses polÃtico-profissionais e as ações associativas de
aproximação-distanciamento entre médicos e governo. Nosso foco dirigiu-se para
seu segundo governo (1947-1951), quando se verificou o movimento de Assembléia
Permanente de Médicos e Engenheiros, em que estes procuraram obter a equiparação
econômico-jurÃdica, como carreiras públicas, junto aos advogados, numa ação que
revelou as contradições e ambivalências entre profissionalismo e polÃtica, bem como
a coesão associativa dos médicos e como as fronteiras entre profissionalismo e polÃtica
não estavam bem demarcadas entre tais médicos.