História ou romance? A renovação da biografia nas décadas de 1920 a 1940

Artcultura

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ISSN: 2178-3845
Editor Chefe: Adalberto Paranhos e Kátia Rodrigues Paranhos
Início Publicação: 28/02/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

História ou romance? A renovação da biografia nas décadas de 1920 a 1940

Ano: 2011 | Volume: 13 | Número: 22
Autores: Márcia de Almeida Gonçalves
Autor Correspondente: Márcia de Almeida Gonçalves | [email protected]

Palavras-chave: biografia, romance, modernismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

No alvorecer do século XX, o debate
sobre biografias ocupou autores e
intelectuais europeus interessados em
reconsiderar os diversos campos da
produção letrada. Objetivamos nesse
artigo situar esse debate entre autores
ingleses, por meio da apresentação de
algumas de suas indagações sobre a
dimensão artística, na sua proximidade
com a forma do romance, de biografias
qualificadas como modernas. Se Lytton
Strachey e sua “Rainha Vitória” (1921)
vieram a se tornar referências, isso assim
ocorreu no contexto de questionamentos
realizados por Harold Nicolson
e por Virgínia Woolf, nas décadas de
1920 e 1930. Ao caracterizarmos as
indagações de Nicolson e Woolf, pretendemos
analisar o valor seminal das
mesmas em apropriações que afetaram
autores franceses - destaque para Andre
Maurois e seu Aspectos da biografia
(1928) – e também letrados e críticos
brasileiros – como Edgard Cavalheiro
e seu texto Biografias e biógrafos (1943).



Resumo Inglês:

In the beginning of the 20th century, the
debate about biographies occupied European
intellectuals and authors interested
in discussing the various fields of literary
production. This article aims to situate
this debate between English authors, by
presenting some questions about the artistic
dimension of modern biographies and
their strict relations to the novel. If Lytton
Strachey and his “Queen Victoria” (1921)
have became a reference, it just occurred in
the context of inquiries made by Harold
Nicolson and by Virginia Woolf, in the
1920s and 1930s. Those inquiries were
appropriated by French authors, as Andre
Maurois and his “Aspects of biography”
(1928), and also by Brazilian critics, as
Edgard Cavalheiro and his text “Biographies
e biographers” (1943).