Neste artigo, a importância do papel do administrador escolar na resolução de conflitos na educação será discutida, reafirmando a contribuição desse papel para a geração de um clima harmonioso e colaborativo dentro da instituição. Similar à metodologia utilizada, a revisão da literatura analisa as competências que o administrador precisa para ser um mediador eficaz, como empatia, escuta ativa, comunicação assertiva e liderança democrática. Nesse sentido, a gestão de conflitos é entendida como uma prática genérica, que não visa apenas resolver as tensões do dia a dia, mas também sustenta o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e a construção de uma cultura de paz no ambiente escolar. Destacam-se nesse contexto: Chrispino (2007), que traz clareza na definição de conflitos e quão necessários eles são para a convivência humana; Vidal e Coutinho (2024), que apresentam a ação participativa do administrador dentro das relações interpessoais na escola; Paro (2001) e Santos (2018), que referem como a gestão democrática da escola leva à mediação das partes em conflito. A forma responsável e sensível com que o administrador escolar atua em seu papel de mediador melhora as relações interpessoais e o processo educacional, tornando-o uma figura-chave para a gestão escolar participativa e humanizada.