A trajetória da industrialização no Brasil: Pensamento industrialista, modernização e a formação da ossatura do Estado

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Telefone: (43) 3371-4456
ISSN: 2176-6665
Editor Chefe: Raquel Kritsch
Início Publicação: 01/01/2001
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Sociologia

A trajetória da industrialização no Brasil: Pensamento industrialista, modernização e a formação da ossatura do Estado

Ano: 2010 | Volume: 15 | Número: 1
Autores: Arthur de Aquino
Autor Correspondente: Arthur de Aquino | [email protected]

Palavras-chave: roberto simonsen, industrialização, pensamento social brasileiro

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esse texto trata da consolidação do projeto industrialista juntamente com a formação da ossatura do Estado brasileiro. A liderança de Simonsen caracteriza um momento sui generis na formação de uma consciência corporativa de classe entre os industriais, uma vez que esses superam o imediatismo conjuntural de suas demandas, em direção à elaboração ideológica de um projeto alternativo possível, rumo ao desenvolvimento econômico. O segmento industrialista aparece como produto histórico de uma contradição gerada dentro do complexo cafeeiro exportador; historicamente, portanto, o café gerou o seu contrário, a indústria. A preocupação central aqui consiste na consolidação da ideologia industrialista e sua passagem à projeto nacional frente à hegemonia do café, e cujo eixo argumentativo orbitou a “questão nacional” e a questão da modernização.



Resumo Inglês:

This text deals with the consolidation of industrial design along with the structure formation of the Brazilian State. Simonsen’s leadership now features a “sui generis” moment in forming a corporate class consciousness among industrialists, since they overcome the immediate economic situation of their demands toward the ideological elaboration of a possible alternative project, towards the economic development. The industrialist segment appears as a historical outcome of a contradiction generated within the coffee exporter complex, historically, thus, the coffee has generated its opposite, the industry. The central concern here is to consolidate the industrialist ideology and its transition to the national project in face of the coffee hegemony, and whose argumentative axis orbited the “national question” and the question of modernization.