A ESCRITA FEMININA DO PÓS-GUERRA NO ‘GRUPO 47’: ILSE AICHINGER E INGEBORG BACHMANN

v. 2 n. 3 (2021): Missangas: Estudos em Literatura e Linguística

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ISSN: 2763-5279
Editor Chefe: Celso Kallarrari
Início Publicação: 20/12/2021
Periodicidade: Semestral

A ESCRITA FEMININA DO PÓS-GUERRA NO ‘GRUPO 47’: ILSE AICHINGER E INGEBORG BACHMANN

Ano: 2021 | Volume: 2 | Número: 3
Autores: G. G. Oliveira
Autor Correspondente: G. G. Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Grupo 47, Ilse Aichinger, Ingeborg Bachmann, MemóriaV

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A literatura de língua alemã, produzida a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, encontra-se estritamente ligada aos acontecimentos sociais da época. Refletir acerca da produção intelectual do pós-guerra é também um trabalho de análise da história e, nesse contexto, associações como o Grupo 47 são de extrema relevância. É objetivo deste artigo apresentar alguns caminhos que levaram ao surgimento do grupo e apontar algumas de suas contribuições para a literatura. Propõe-se igualmente a investigar a produção literária de duas escritoras austríacas que fizeram parte do Grupo 47: Ilse Aichinger e seu romance Die größere Hoffnung (A Esperança Maior) e Ingeborg Bachmann e o conto Jugend in einer österreichischen Stadt (Juventude em uma cidade austríaca). Compreender como aspectos da história do na-cional-socialismo se fazem presentes nas obras das duas autoras a partir de perspectivas distintas, mas que por vezes se interligam, parece contribuir para os estudos que se ocupam das temáticas da guerra e da memória.



Resumo Alemão:

Die deutschsprachige Literatur, die nach dem Ende des Zweiten Weltkriegs entstand, ist eng mit den gesellschaftlichen Ereignissen dieser Zeit verbunden. Die Betrachtung der intellektuellen Produktion der Nachkriegszeit ist zugleich eine Analyse der Geschichte, und in diesem Zusammenhang sind die Vereinigungen wie die Gruppe 47 von großer Bedeutung. Ziel dieses Aufsatzes ist es, einige der Wege aufzuzeigen, die zur Entstehung der Gruppe geführt haben, und auf einige ihrer Beiträge zur Literatur hinzuweisen. Außerdem soll die literarische Produktion zweier österreichischer Schriftstellerinnen untersucht werden, die der Gruppe 47 angehörten: Ilse Aichinger und ihr Roman Die größere Hoffnung sowie Ingeborg Bachmann und die Erzählung Jugend in einer österreichischen Stadt. Zu verstehen, wie Aspekte der Geschichte des Nationalsozialismus in den Werken der beiden Autoren aus unterschiedlichen, aber manchmal miteinander verknüpften Perspektiven präsent sind, scheint ein Beitrag zu Studien zu sein, die sich mit den Themen Krieg und Erinnerung beschäftigen.