Este texto assume-se como um exercício de reflexão e análise crítica ao conceito, histórica e socialmente construído, de professor-artista. Assim, mais do que esgrimir argumentos contra ou a favor este conceito, procura-se num movimento múltiplo perceber nas tensões como se gera um professor-artista, com que intuito e com que efeitos. No limite consideraremos que a figura dupla criada pelo sujeito na sua relação com a arte e a educação, ao provocar uma infeção no seu sistema de representações, potenciará uma transformação do sujeito.