Este estudo objetivou analisar o perfil de nutrizes adolescentes e as características relacionadas ao aleitamento materno desta população em uma cidade do sul do Brasil. Trata-se de uma pesquisa quantitativa transversal, com abordagem exploratória e descritiva, realizada com 108 adolescentes nutrizes de uma cidade do sul do Brasil. As adolescentes foram entrevistas por meio de um questionário padronizado e validado que continha questões sobre aspectos socioeconômicos e de amamentação. A análise dos dados envolveu procedimentos de estatística descritiva. A maioria das mulheres possuía baixos níveis de escolaridade (n=72; 66,67%) e nível socioeconômico (n=70; 64,81%), ocupava-se do lar (n=59; 54,63%), era solteira ou vivia com o companheiro (n=42; 38,89%) e, apesar de ter recebido orientações sobre o aleitamento materno (n=93; 86,11%), o tempo de aleitamento materno exclusivo (n=101; 44,44%) foi aquém do preconizado. Fissura/dor mamilar (n=35; 21,47%) e pouco leite (n=26; 15,95%) foram os fatores mais citados que dificultaram ou impediram o aleitamento materno. Esta pesquisa permitiu conhecer o perfil socioeconômico e as características relacionadas ao aleitamento materno na população estudada. Observou-se necessidade de maior atenção aos aspectos que envolvam o aleitamento materno por parte dos profissionais da saúde, fornecendo orientações e esclarecendo dúvidas sobre as práticas e cuidados para a amamentação.
This study aimed to analyze the profile of adolescent mothers and the breastfeeding characteristics related to this population in a city in the south of Brazil. This is a cross-sectional quantitative research, with an exploratory and descriptive approach, carried out on 108 adolescents from a city in the south of Brazil. The adolescents were interviewed through a standardized and validated questionnaire containing questions regarding socioeconomic and breastfeeding aspects. Data analysis involved descriptive statistics procedures. Most of the women had low schooling (n = 72, 66.67%) and low socioeconomic level (n =70, 64.81%), took care of home (n=59; 54.63%), were single or lived with their partner (n=42; 38.89%) and despite having received guidance on breastfeeding (n=93; 86.11%), the time of exclusive breastfeeding (n=101; 44.44%) was lower than recommended. Nipple fissures or pain (n=35; 21.47%) and not enough milk (n=26; 15.95%) were the most common factors hindering or preventing breastfeeding. This study enabled the authors to know the socioeconomic profile and breastfeeding characteristics of the studied population. Further care must be taken in all aspects involving breastfeeding, guided by health professionals providing clarifications and guidance regarding breastfeeding practices and care.