O Mercado Novo: transformações e composições no espaço urbano de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Ponto Urbe

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ISSN: 19813341
Editor Chefe: Profª. Drª. Silvana de Souza Nascimento
Início Publicação: 06/08/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia

O Mercado Novo: transformações e composições no espaço urbano de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Ano: 2019 | Volume: 2 | Número: 25
Autores: N. B. M. Mafra e C. V. Souza
Autor Correspondente: Nícia Beatriz Monteiro Mafra e Candice Vidal e Souza | [email protected]

Palavras-chave: mercado novo (BH/MG), mercados públicos, composições urbanas, renovação urbana, consumo cultural

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os mercados públicos vêm passando por transformações no espaço urbano pertinentes à constante renovação nas sociedades complexas onde ocorrem processos sociais de dissolução e ressignificação dos espaços públicos. O Mercado Novo de Belo Horizonte congrega diversos grupos sociais, desde os tradicionais comerciantes do mercado de abastecimento a diferentes prestadores de serviços, como pequenas gráficas, luthiers, torneiros, serralheiros, pequenos comércios, que convivem com espaços ocupados por músicos e artistas. O prédio, originalmente criado para suprir o Mercado Central como uma área de abastecimento complementar, passou por modificações ao longo do tempo, as quais envolvem aspectos da propriedade pública e privada de seus ambientes, em um espaço onde ocorrem diversas combinações na convivência entre os vários tipos de atores e atividades. O artigo analisa as composições dos espaços e de redes de interações sociais que os habitam a partir de dados de observação participante, conversas informais e levantamento de informações complementares.



Resumo Inglês:

Public markets have been undergoing transformations in the urban space pertinent to the constant renewal in complex societies where social processes of dissolution and resignification of public spaces occur. The New Market of Belo Horizonte brings together a variety of social groups, from traditional supply market traders to unconventional service providers, such as small printers, luthiers, turners, locksmiths, small businesses, sharing the space with musicians and artists. The building, originally created to supply the Central Market as a complementary supply area, has gone through modifications over time, which involve public and private property aspects in the area where occur several combinations in the coexistence of different kinds of actors and activities. The article analyzes the spaces compositions and networks of social interactions that inhabit such spaces based on participant observation data, informal conversations and the gathering of complementary information.